O Departamento Geral de Combate à Corrupção, ao Crime Organizado e à Lavagem de Dinheiro da Polícia Civil bloqueou mais de R$ 13 bilhões em bens e valores das organizações criminosas do Rio. De novembro de 2022 a novembro de 2023, cerca de R$ 253 milhões foram recuperados pelo Gabinete de Recuperação de Ativos. O valor retorna ao Estado para investimento na aquisição de novas viaturas, tecnologia, remuneração de policiais e demais serviços.
"Estamos conseguindo quebrar essa cadeia econômica e financeira de movimentação das facções criminosas. O trabalho integrado com o Ministério da Justiça vai reforçar os resultados investigativos da Polícia Civil. Por isso, o Departamento Geral de Combate à Corrupção está sendo transferido para o prédio da Agência Central de Inteligência, onde receberá o Comitê de Inteligência Financeira e Recuperação de Ativos, o Cifra", declarou o governador Cláudio Castro.
O departamento é integrado por cinco órgãos: A Coordenadoria de Inteligência, que realiza análise para todos os órgãos; o Laboratório de Tecnologia de Combate à Lavagem de Dinheiro, órgão técnico do departamento, responsável por realizar todas as análises de relatórios de inteligência financeira, como quebra de sigilo fiscal e bancário. Além de duas Delegacias: Uma de Combate a Corrupção, focada em desvio de dinheiro público, e outra de Combate às Organizações Criminosas, que trata da lavagem de dinheiro do tráfico, milícia e grupos criminosos. E o Gabinete de Recuperação de Ativos, que visa recuperar esse patrimônio para que o Estado reinvista na Polícia Civil.