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Letalidade violenta em queda

A produtividade das forças de segurança se mantém ótima | Foto: Divulgação

O estado do Rio registrou reduções expressivas nos crimes contra a vida. O indicador estratégico Letalidade Violenta (homicídio doloso, lesão corporal seguida de morte, morte por intervenção de agente do Estado e roubo seguido de morte) diminuiu 28% em outubro, comparado ao mesmo mês do ano passado, e 5% no acumulado do ano em relação ao mesmo período de 2022. Ambos os cenários registraram o número mais baixo de vítimas desde 1991, quando foi iniciada a série histórica do Instituto de Segurança Pública (ISP). Foram 405 casos em outubro de 2022, contra 293 no mesmo período de 2023, ou menos 112 mortes.

Na análise dos delitos que englobam os crimes contra a vida, outubro teve 57% a menos de mortes por intervenção de agente do Estado, alcançando o menor número de óbitos para o mês desde 2013. Além disso, os homicídios dolosos (intencionais) também tiveram queda. No mês passado foram contabilizados 245 casos, uma redução de 15% em relação ao mesmo período do ano anterior, o valor mais baixo para o mês dos últimos 32 anos. Em todo o estado, foram realizadas três ocorrências de latrocínio (roubo seguido de morte), o menor número para outubro desde 1997.

Os crimes contra o patrimônio também merecem destaque: em outubro, o roubo de cargas caiu pela metade, com declínio de 49%, o menor para o mês desde 2010; os roubos de rua (roubo a transeunte, roubo de aparelho celular e roubo em coletivo) sofreram redução de 13%; e os roubos de veículo apresentaram queda de 21%, com 512 casos a menos em relação ao mesmo período do ano anterior.

"A queda nos crimes contra o patrimônio em outubro mostra a importância de utilizar, estrategicamente, a Inteligência para direcionar o trabalho das forças de segurança. Como resultado, tivemos reduções significativas no número de roubos", afirmou o vice-presidente do ISP, Leonardo Vale.

O número de fuzis tirados das mãos dos criminosos subiu 28% no acumulado de outubro, foram 527; no total, 5.430 armas de fogo saíram de circulação.

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