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Asfixiando o crime organizado

Atuação está priorizando região da Maré e de Jacarepaguá | Foto: Governo do Rio

O trabalho integrado das forças de segurança nas comunidades do Rio de Janeiro já teve como resultado a prisão de 25 criminosos, apreensão de mais de meia tonelada de maconha e drogas sintéticas, assim como de 100 quilos de pasta base de cocaína. Armas e 101 veículos também foram apreendidos, além de 52 toneladas de barricadas terem sido retiradas das ruas.

A 4ª etapa da Operação visas as comunidades Vila do Pinheiro e Salsa, na Maré; na Chacrinha, na Praça Seca e Covanca, Caixa D'água e Bateau Mouche, em Jacarepaguá. O setor de inteligência da Polícia Civil segue monitorando esses territórios e a atuação de criminosos.

"Continuamos atuando em diversas comunidades do Rio e não vamos recuar. Nossos agentes estão preparados e equipados para enfrentar essas máfias que estão infiltradas no nosso Estado. Já causamos um prejuízo de R$ 20 milhões às facções criminosas e iremos continuar com inteligência e usando a tecnologia ao nosso favor", destaca o governador Cláudio Castro.

Parceria com a Justiça

Os moradores da Maré também ganharam de volta o acesso à piscina do Complexo Esportivo da comunidade. A Secretaria de Administração Penitenciária, que é parceira na ação, recolheu 448 aparelhos celulares no trabalho intensificado de vistoria em todo o sistema prisional fluminense. Além disso, o governador Cláudio Castro alinhou a transferência de líderes de facções criminosas para presídios federais junto ao procurador-geral de Justiça, Luciano Mattos.

"Estamos atuando em conjunto com o Ministério Público na finalização da lista dos presos que seguem os critérios para a transferência aos presídios federais. É necessário que os processos sejam claros e detalhados para que a transferência seja feita de forma correta e benéfica para o Estado", enfatiza Castro.

"A Segurança Pública é uma das nossas prioridades. Entendemos que para isso é necessário um trabalho de inteligência, articulação e integração. Para o MP é fundamental asfixiar financeiramente as organizações criminosas do nosso estado, permitindo com isso que elas sejam neutralizadas, ou seja, significativamente atingidas. E vamos buscar junto ao Poder Judiciário a transferência de lideranças dessas organizações", disse Luciano Mattos.

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