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Collor tentou justificar com um falso empréstimo

Em 1992, Operação Uruguai não barrou CPI do PC | Foto: Reprodução/Documentário Morcego Negro

Quando a CPI do PC tinha diversos elementos que demonstravam que o alto padrão de vida, além das suas possibilidades, do então presidente Fernando Collor era bancado de maneira irregular por seu ex-tesoureiro Paulo Cesar Farias, o PC, surgiu a história de um empréstimo tomado no Uruguai, de US$ 3,75 milhões, que permitiria a Collor viver de forma nababesca. Era uma farsa. Que foi revelada na CPI por Sandra Fernandes, que trabalhava em uma empresa à época que participou da armação. A CPI foi à época a Montevidéu e verificou como era fácil obter certidões em branco no país. Na época, acompanhei essa viagem.