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Congresso fica só com os bônus, sem assumir os ônus

Bivar, ex-presidente do "Desunião Brasil" | Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

Para Jaques Wagner, a cada momento em que o governo cede no poder de destinação orçamentária, o Congresso vai ganhando mais bônus sem ter os ônus. Se as destinações derem certo e levarem ao desenvolvimento de projetos estruturantes, o parlamentar ganha pelo êxito político de algo que surgiu da sua iniciativa. Se der errado, a responsabilidade é do governo que é o executor dos programas e obras públicas. Uma situação muito cômoda. Isso sem entrar na sempre possível chance de desvio dos recursos, seja eventualmente por alguns dos próprios parlamentares, seja por empresas, prefeitos ou outros gestores. Algo mesmo perigoso.

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