A pandemia de covid-19 transformou completamente o mundo como conhecíamos anteriormente. Hábitos foram transformados, milhões de mortes são lamentadas até hoje e uma avalanche de problemas ligados à saúde mental passaram a ter mais relevância do que nunca.
Temas como depressão, ansiedade, Síndrome do Pânico, Burnout, entre outros distúrbios psicológicos que antes eram considerado por muitas pessoas - de forma ignorante, diga-se de passagem - como "frescura", "mi mi mi" ou "maluquice", passou a terem uma atenção maior.
A opinião pública, a sociedade e a classe política passou a olhar, de forma mais direta e precisa, a estes problemas que afetam boa parte da população e que, infelizmente, podem trazer consequências irreversíveis. Principalmente, quando as causas estão diretamente ligadas ao bullying ou ao cyberbullying.
Na semana passada, o próprio Senado Federal reforçou medidas que tornam mais rigorosas as penas contra este mal que tanto ronda a nossa sociedade. Principalmente entre os grupos mais jovens e estudantes.
Neste caso, além de oferecer um grande dano à saúde mental para quem sofre o bullying, quem pratica também, em muitas situações, demonstra diversos problemas comportamentais e até traumas que são replicados em outras pessoas. O mais grave é que o bullying, na maioria dos casos, é cometido por menores de idade e em ambiente escolar.
O problema não pode ser mais tratado como "brincadeira" ou "zoação" se ele deixa sequelas psicológicas que às vezes nunca são cicatrizadas.
Isso é muito sério! Presenciamos casos neste ano, que tomaram grande repercussão na imprensa, de ataques em instituições de ensino que podem ter o bullying como um dos motivos para que a pessoa chegasse a este ponto.
Hoje em dia, na era da tecnologia, pais e responsáveis devem estar atentos ao comportamento de seus filhos e ao meio em que ele vive diariamente. Muita das vezes, a vítima sofre calado e tem vergonha de compartilhar que recebeu algum tipo de agressão, seja ela verbal ou física. Isso precisa ter um basta!
