O Rio que renasce: segurança, confiança e um novo horizonte de esperança

Por Cláudio Castro*

Fim de ano é tempo de balanço. No Rio de Janeiro, a melhor resposta ao cidadão não é discurso: é serviço funcionando, salário em dia, segurança com inteligência e saúde com estrutura.

A economia deu sinais claros de recuperação ao atingir, entre janeiro e julho, o maior nível de atividade desde 2003, segundo o Índice de Atividade Econômica Regional do Banco Central, principal termômetro mensal da economia nos estados. Isso significa que a produção de bens e serviços no Estado do Rio superou todos os patamares registrados nos últimos 22 anos.

Esse avanço só se consolida com contas em ordem. Por isso, avançamos na adesão ao Programa de Pleno Pagamento de Dívidas dos Estados (Propag), que cria regras mais previsíveis para o pagamento da dívida e garante continuidade no ajuste fiscal. A decisão do Supremo Tribunal Federal que mantém o estado no Regime de Recuperação Fiscal até junho de 2026 assegura estabilidade e capacidade de planejamento.

Previsibilidade também é respeito a quem trabalha pelo Estado. Mantivemos o calendário em dia, pagamos a segunda parcela do 13º para mais de 450 mil servidores, inativos e pensionistas, e os servidores podem continuar contando com salários em dia ao longo de 2026.

Na segurança pública, a atuação é permanente, e não pontual. Entre janeiro e novembro, foram apreendidas 5.677 armas, incluindo 848 fuzis, o maior número já apreendido na nossa história. Desde o início da gestão, mais de 30 mil armas já foram retiradas de circulação. Operações como a Contenção e a Rastreio enfraquecem o crime organizado com inteligência, bloqueio de recursos e recuperação de quase 10 mil celulares roubados.

Reforçar efetivo também é proteger vidas. Nesta semana, formamos 460 novos policiais civis. Só em 2025, 2 mil agentes foram incorporados aos quadros das polícias Civil e Militar e da Secretaria de Administração Penitenciária, reforçando nosso compromisso com o fortalecimento das tropas.

A continuidade do combate ao crime organizado se dá com a entrega ao STF, neste mês, do Plano Estratégico de Reocupação Territorial, no âmbito da ADPF 635. Isso importa porque a ADPF não pede apenas uma resposta policial. Ela exige uma resposta do Estado brasileiro - com coordenação entre Estado, União e município - para proteger direitos e devolver normalidade a quem mora nesses lugares. O plano vai começar pelo Cinturão de Jacarepaguá, em comunidades onde o poder público precisa voltar a ser regra, não exceção.

Na saúde, os resultados aparecem onde mais importa: no atendimento. O Samu 192 bateu recorde com 566 mil ocorrências atendidas só na capital. Hospitais como Carlos Chagas e Getúlio Vargas foram modernizados, ampliando a capacidade de emergência. E o acesso à saúde especializada ficou mais perto. Na Zona Oeste da capital, o Governo do Rio inaugurou o Instituto Estadual de Olhos, primeira unidade pública estadual dedicada exclusivamente à oftalmologia. Na Baixada Fluminense, o Rio Imagem Baixada ultrapassou 2 milhões de exames, incorporou novos serviços e reforçou sua estrutura, encurtando distâncias para quem precisa de diagnóstico rápido e atendimento de qualidade.

O Rio de Janeiro está deixando para trás o tempo da incerteza. Com planejamento, responsabilidade e presença do poder público, entramos em um novo ciclo de confiança, crescimento e segurança para a população. O futuro do nosso estado já começou. Boas festas!

*Governador do Estado do Rio de Janeiro