Total de mortos após megaoperação policial no Rio supera o Massacre do Carandiru
1-JAIR BOLSONARO DEVE CUMPRIR PENA NA CADEIA. Kim Kataguiri: Bolsonaro deve cumprir pena na cadeia e ir ao hospital quando necessário. Por Marina Rossi. Uma década após o Movimento Brasil Livre (MBL) surgir, um de seus fundadores afirma que o grupo passou "por uma mudança de visão ideológica". Hoje deputado federal e prestes a lançar oficialmente um partido próprio com vistas a disputar a Presidência em 2026, Kim Kataguiri (União Brasil) afirma que mudou sua visão sobre as privatizações. "Aquilo que é público, que funciona bem, não precisa ser privatizado", diz à BBC News Brasil. O plano para 2026, diz, é colocar a legenda na rua com candidato próprio ao Planalto: Renan Santos, também cofundador do MBL. Apoiar um candidato indicado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) está fora de cogitação, afirma. "A família Bolsonaro só está preocupada com si próprio." "Se a pauta anticorrupção deu força para o MBL se tornar um dos principais grupos de direita e da oposição ao PT, essa também foi a principal promessa que Bolsonaro fez e não cumpriu, de acordo com ele. Quer saber mais? Clique no LINK: https://www.bbc.com
2-TOTAL DE MORTOS APÓS MEGAOPERAÇÃO POLICIAL NO RIO - 121 até 17h. de 29/10. Megaoperação policial no Rio supera o Massacre do Carandiru, caso emblemático de truculência policial, quando 111 presos foram mortos 1992. Governo do Rio informou que 64 pessoas morreram na 'Operação Contenção', mas moradores encontraram mais 74 corpos quarta-feira (29). Por Kleber Tomaz. O total de mortes após megaoperação realizada pelas forças de segurança do Rio de Janeiro contra o Comando Vermelho (CV) na terça-feira (28) superou o chamado Massacre do Carandiru quando 111 presos foram mortos. Até a manhã de quarta-feira (29), o governo fluminense confirmou 64 mortos — sendo 60 suspeitos e quatro policiais. No entanto, moradores dos complexos da Penha e do Alemão, na Zona Norte da capital, encontraram mais 74 corpos em áreas de mata próximas às comunidades. As autoridades ainda não confirmaram se essas mortes serão incluídas no balanço oficial. Se somadas, o total de vítimas subiria para 138 mortos - 134 suspeitos e quatro agentes. Dezenas de corpos são levados por moradores para praça no dia seguinte a operação no Rio. Até a manhã desta quarta-feira (29), o governo fluminense confirmou 64 mortos — sendo 60 suspeitos e quatro policiais. No entanto, moradores dos complexos da Penha e do Alemão, na Zona Norte da capital, encontraram mais 74 corpos em áreas de mata próximas às comunidades. Essa operação já é a mais letal da história do estado e do século 21 no Brasil. Em 2 de outubro de 1992, a Polícia Militar (PM) de São Paulo invadiu o Pavilhão 9 da Casa de Detenção do Carandiru para conter uma rebelião. A ação terminou com 111 presos mortos — 77 deles pelos policiais e 34 por outros detentos, segundo o Ministério Público (MP). Até hoje, era considerada a operação policial mais letal da história brasileira, de acordo com órgãos de direitos humanos. Em 2024, o Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) extinguiu todas as penas dos 74 policiais militares condenados por executarem a tiros 77 presos. A decisão judicial por extinguir as condenações dos agentes da PM no massacre segue cumprimento anterior do decreto de Jair Bolsonaro (PL). No Rio, a operação teve mais de 12 horas de confronto e deixou a cidade em clima de guerra. Criminosos usaram drones, lançaram bombas e fizeram barricadas para impedir o avanço das forças policiais. O governo informou que o objetivo era cumprir 69 mandados de prisão em 180 endereços e conter a expansão territorial do Comando Vermelho, principal facção criminosa do estado. O governador Cláudio Castro (PL) classificou a ação como "a maior operação da história das forças de segurança do Rio" e afirmou que o estado "está sozinho" no combate ao crime organizado. O Ministério da Justiça respondeu que tem atendido aos pedidos de cooperação enviados pela gestão fluminense. (...) (O GLOBO) Lei também no LINK: https://www.msn.com
(*) José Aparecido Miguel, jornalista, diretor da Mais Comunicação-SP,
trabalhou em todos os grandes jornais brasileiro - e em todas as mídias.
E-mail: jmigueljb@gmail.com