Contagem regressiva para o CNU 2025

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Falta exatamente um mês para as provas objetivas do Concurso Público Nacional Unificado (CNU 2025), e mais de 761 mil brasileiros vivem a tensão, a esperança e o sacrifício silencioso de quem escolheu apostar em um sonho coletivo: o de conquistar uma vaga no serviço público federal.

Em meio à rotina puxada de estudos, muitos abriram mão do lazer, da convivência familiar, do descanso nos fins de semana e até de empregos para se dedicarem integralmente a esse objetivo. É uma realidade que poucos veem de perto, mas que movimenta milhares de lares pelo país. Estamos falando de pessoas comuns, estudantes, desempregados, trabalhadores, mães solo, recém-formados, que transformaram a sala de casa ou a biblioteca pública em trincheira contra a desigualdade de oportunidades.

Com a aplicação das provas prevista para os dias 5 de outubro (objetiva) e 7 de dezembro (discursiva), a reta final impõe uma escolha estratégica aos candidatos: revisar conteúdos já estudados, investir em novas matérias, fazer simulados ou simplesmente descansar? Todas as alternativas são válidas — e absolutamente necessárias — em diferentes doses. A arte está no equilíbrio.

A segunda edição do chamado "Enem dos Concursos", organizada pela FGV e coordenada pelo Ministério da Gestão e Inovação em Serviços Públicos, traz um formato mais extenso e robusto que o anterior. Em jogo, 3.652 vagas em 32 órgãos federais, com ampla distribuição por áreas temáticas e cotas importantes para a diversidade social e étnica do país.

Os candidatos enfrentam não só os desafios dos conteúdos, mas também os da ansiedade, da insegurança e da pressão interna. Tudo isso é parte do processo.