'Brasil é hoje um sistema mais democrático do que os Estados Unidos', diz autor de best-seller
1-'BRASIL É HOJE UM SISTEMA MAIS DEMOCRÁTICO DO QUE OS ESTADOS UNIDOS DA AMÉRICA, EUA', diz autor do best-seller 'Como as democracias morrem'. Por Julia Braun. As instituições brasileiras responderam melhor às ameaças à sua democracia do que as americanas fizeram em um cenário semelhante, afirma Steven Levitsky, autor do best-seller e professor da Universidade de Harvard. "Acho que hoje o Brasil é um sistema mais democrático do que os Estados Unidos. Esse pode não ser o caso daqui a um ano, mas hoje as instituições brasileiras estão funcionando melhor", disse o cientista político em entrevista à BBC News Brasil. Segundo Levitsky, a resposta brasileira às ameaças durante e depois das eleições de 2022 (tentativa de golpe de Estado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro) foi melhor orquestrada e mais forte do que a dada pelos Estados Unidos ao presidente Donald Trump após a tentativa de invasão ao Capitólio em 2021. O autor afirma ainda que o Supremo Tribunal Federal (STF) fez um importante trabalho de proteção da democracia durante o governo Jair Bolsonaro (PL), mas alerta para a necessidade de a Corte voltar "para o seu devido lugar" assim que a crise atual for superada. "Este é o trabalho do tribunal: julgar Bolsonaro e puni-lo, se ele for de fato considerado culpado." (...) (BBC NEWS BRASIL)
5-ULTIMA CARTADA CONTRA O TARIFAÇO DE TRUMP. Governo, empresários e senadores preparam "última cartada" contra tarifaço. Ações incluem manifestação da US Chamber of Commerce (Câmara Americana de Comércio), anúncio de US$ 7 bilhões em investimentos brasileiros nos EUA - Estados Unidos da América - e reunião com o senador americano Lindsey Graham que quer "esmagar" o Brasil. Por Daniel Rittner. Uma nova carta da US Chamber com um apelo para que as tarifas não passem a valer e detalhando os potenciais danos à própria economia americana. Há o anúncio de US$ 7 bilhões em investimentos produtivos de multinacionais brasileiras nos EUA. A ideia é mostrar para Trump que o Brasil já tem levado empregos para o país. O movimento está sendo pensado pelo Fórum de CEOs - Diretores Executivos - Brasil-Estados Unidos, que conta com 12 líderes empresariais de cada lado. Além disso, a comitiva de senadores brasileiros que vai para Washington no domingo (27) tem uma série de reuniões que podem ajudar no convencimento de não taxar o Brasil. Em entrevista à Fox News, segunda-feira (21), o senador Lindsey Graham defendeu "esmagar as economias" de quem compra "petróleo russo barato". Ele citou Brasil, Índia e China. O recado é que, se os Estados Unidos optarem por um tarifaço contra o Brasil, podem aumentar a influência da China na economia local e jogar o país cada vez mais no colo dos asiáticos - provocando o efeito contrário do desejado. O governo tem se esforçado em fazer chegar aos americanos que há abertura para negociar alguns pontos de enorme interesse da Casa Branca: Fornecimento seguro de minerais críticos; aceleração do registro de patentes farmacêuticas pelo Instituto Nacional de Propriedade Industrial; redução da tarifa aplicada pelo Brasil -- atualmente em 18% -- sobre o etanol importado, que afeta a competitividade do etanol de milho americano. (...) (CNN Brasil)
(*) José Aparecido Miguel, jornalista, diretor da Mais Comunicação-SP,
trabalhou em todos os grandes jornais brasileiro - e em todas as mídias.
E-mail: jmigueljb@gmail.com