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América no centro do mundo novamente

Novembro vem com o furação eleitoral norte-americano. Passadas as comemorações do Dia das Bruxas, resta saber qual será a celebração de cada partido, depois de comer muitos doces. Ou melhor, quem vai saborear o melhor doce.

Donald Trump e Kamala Harris brigam voto por voto em estados considerados pêndulos: Arizona, Geórgia, Nevada, Carolina do Norte, Michigan, Pensilvânia e Wisconsin. Destes, três são cruciais, por estarem na região dos lagos — os últimos — pela indústria. Geórgia e Carolina do Norte tendem mais para os Republicanos, enquanto Arizona e Nevada para os Democratas. Por isso, não são tão cobiçados quantos os outros, que vão trocando de cor a cada eleição.

Só tivemos um debate entre os dois e Kamala foi mais enfática que Trump. Resta saber se essa ferocidade toda será transmitida em votos. Dezoito milhões de pessoas já declararam seu presidente antecipadamente pelos correios.

Mais do que o lema de Trump, "Fazer a América Grande Novamente" ou a continuidade do que os Democratas vêm fazendo depois de quatro anos do trumpismo, o mundo está de olho em como serão os EUA, mais uma vez, após outra turbulenta eleição. Coincidentemente, desde que Trump foi alçado como a estrela Republicana, todos os pleitos foram acirrados. Ele pode ter feito um bom governo, mas tem uma dialética feroz e implicante com os adversários. Dos três Democratas, Kamala foi quem mais o enfrentou com sagacidade, pois Biden e Hillary não foram tão espertos quanto a jurista.

No dia 5 de novembro, o mundo vai saber quem será o novo presidente dos Estados Unidos da América.