Por: José Aparecido Miguel (*)

Apagões. A jogada da Enel. Empresa tenta barrar aumento de responsabilização em eventos climáticos

1-'LAVAÇÃO DE ROUPA SUJA'. Eleições provocam 'lavação de roupa suja' no PT e sucessão no partido divide corrente de Lula. Grupo quer antecipar saída de Gleisi Hoffmann para José Guimarães assumir como presidente interino até julho, quando sigla promove eleições diretas, com voto dos filiados, para renovar sua cúpula. Por Vera Rosa. (...) (O Estado de S. Paulo) Gleisi Hoffmann defende o nome de José Guimarães para assumir comando do PT. Segundo o O Globo, Gleisi segue na ideia que o melhor seria um representante do Nordeste para assumir o posto, com o objetivo de enfraquecer o prefeito de Araraquara (SP), Edinho Silva, indicado por Fernando Haddad e ele é considerado o nome favorito do presidente Lula. O jornal ainda afirma que essa rivalidade entre Gleisi e Haddad é antiga, desde 2018, quando ele foi o indicado para ser candidato à Presidência da República. (...) (cn7)

2-FMI PIORA PROJEÇÃO da dívida pública do Brasil e só vê equilíbrio fiscal em 2027. Monitor fiscal divulgado pelo fundo quarta-feira, 23, melhora déficit previsto para 2024, mas piora os dos anos seguintes. Por Gustavo Soares. O FMI (Fundo Monetário Internacional) piorou a projeção para o déficit primário. No último Monitor Fiscal, divulgado em abril, a estimativa de déficit era de 0,3% para 2025 e um equilíbrio nas contas públicas, com déficit zero, a partir de 2026. Agora, o FMI projeta resultado negativo de 0,7% e 0,6% do PIB, respectivamente, com o superávit ficando para 2027, a 0,1%. (...) (Folha de S. Paulo)

3-APAGÕES. DIFICULDADES PARA TIRAR A ENEL. Para especialistas, Enel não deve desistir de contrato em SP, e governo terá dificuldade em tirar empresa. Apesar de apagões e da demora em restituir a energia, empresa tem índices dentro do aceitável nos indicadores que são levados em conta; caducidade forçada pode levar a risco político, dizem analistas. (...) A Enel é uma empresa brasileira de energia elétrica que detém participações majoritárias em quatro distribuidoras: Enel São Paulo, Enel Rio, Enel Goiás e Enel Ceará. (...) (Folha de S. Paulo) A empresa é controlada pelo grupo italiano Enel. (...) (Wikipédia)

4-ESQUIZOFRENIA. (Ataque e mortes em família do Rio de Janeiro. Autor era esquizofrênico) A esquizofrenia é um transtorno mental grave que afeta a forma como uma pessoa pensa, sente e se comporta. É caracterizada por uma perda de contato com a realidade, que pode se manifestar por: Alucinações, como ouvir vozes. Delírios, ou falsas convicções. Pensamento e fala desorganizados. Comportamento anômalo. Redução das demonstrações de emoções. Diminuição da motivação - A esquizofrenia é uma doença crônica que requer tratamento ao longo da vida. O tratamento pode incluir: Medicamentos antipsicóticos, Psicoterapia, Terapias ocupacionais, Educação familiar. A esquizofrenia não tem cura, mas com tratamento adequado, é possível ter uma vida produtiva e integrada à sociedade. (...) (Visão Geral Criada por Inteligência Artificial-IA)

5-CÉREBRO DE PSICOPATA. Como funciona o cérebro de um psicopata? Por André Biernath. Psicóloga Abigail Marsh, professora de neurociência da Universidade Georgetown, nos EUA: "Os psicopatas não entendem, não reconhecem e não reagem às emoções alheias", complementa à BBC News Brasil. Os pesquisadores também citam uma segunda região da cabeça que parece ser diferente entre quem tem traços de psicopatia. "É possível que o córtex orbitofrontal também tenha alguma importância nesse contexto", aponta Hyde. Esse pedaço do cérebro fica logo atrás dos olhos. "Essa é uma área que faz o controle dos nossos impulsos", diz o especialista. (...) (BBC News Brasil)

6-ILUSÃO NO EXTERIOR. Os brasileiros vivendo em acampamento precário na Inglaterra: 'Ideia de enriquecer em outro país é ilusão'. Por Giulia Granchi. Em um estacionamento a céu aberto com cerca de 30 trailers em Bristol, no sudoeste da Inglaterra, a brasileira Célia Costa, 45, abre a porta da sua caravana para mostrar os pontos positivos e negativos de ter o veículo como moradia permanente. Morar e trabalhar na Inglaterra, imaginava ela, lhe daria oportunidades financeiras e de qualidade de vida que não poderia ter no Brasil. "Achei que em questão de meses estaria rica", lembra ela. Olhando para trás, Célia diz que veio para o Reino Unido com uma "ilusão". "Não existe esse negócio de ir para outro país e enriquecer, é uma ilusão. Existem dificuldades assim como no Brasil." "A diferença da moeda é o que atrai as pessoas. São sete vezes mais o valor do real. Mas a gente tem que ver que eu também gasto em libras, né?" Quem mora aqui, na prática, entra na classificação de sem-teto pelas autoridades. Célia pagou £1.500 (cerca de R$10.800) na caravana, e fez a mudança há seis meses. "Eu até estou gostando, mas é complicado para a higiene pessoal. Você vai tomar banho na hora que der… Muita gente usa a academia para isso. Eu vou na casa da minha filha, que fica bem perto daqui." Apesar das dificuldades, Lucas (nome fictício), 24, outro imigrante que veio de Goiânia para Bristol, diz ter encontrado liberdade e independência vivendo na caravana. "Eu amo aqui. É maravilhoso, meu cantinho…" Ele chegou à Europa há cinco anos, e diz ter passado muitas dificuldades em outros países até decidir emigrar para a Inglaterra. "Eu já passei muita raiva com gente que alugava quarto, e acha que tem um poder nas mãos, e te humilha por isso. Aqui vim direto para o trailer, comprei o meu. É uma alternativa que não vou abandonar." Por ter documento, Célia não foi afetada, mas Lucas conta ter fugido do local. Ele diz estar com receio de ser preso e deportado, e por isso, pediu para não ser identificado na reportagem. 'Não recomendo que outras pessoas venham'. Célia diz que recebe mensagens de conhecidos brasileiros. "Eu digo: 'Não vou trazer, porque não quero que você passe pelo que eu passei e ainda passo.' Aqueles que eu trouxe já se arrependeram. Dois deles já voltaram porque não aguentaram ficar nem dois anos aqui. Por isso, eu não recomendo a ninguém sair do seu país para tentar algo aqui. Não recomendo de jeito nenhum." Lucas também diz não recomendar a emigração para qualquer pessoa. (...) (BBC News Brasil)

(*) José Aparecido Miguel, jornalista, diretor da Mais Comunicação-SP,
trabalhou em todos os grandes jornais brasileiro - e em todas as mídias.
E-mail: [email protected]