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Atenção ao assédio eleitoral no trabalho

O assédio eleitoral no ambiente de trabalho é uma prática que vem chamando a atenção de autoridades e da sociedade, especialmente em tempos de eleição. Na última quinta-feira (12), o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e o Ministério Público do Trabalho (MPT) reforçaram sua parceria ao renovar um acordo de cooperação técnica para combater esse tipo de conduta. Esse movimento é um reflexo da urgência em lidar com uma prática recorrente e, muitas vezes, invisível, que gera temor e constrangimento entre os trabalhadores.

É preciso primeiro que os funcionário de uma forma geral entendam que o assédio eleitoral consiste em uma série de ações que envolvem coação, intimidação, ameaças, humilhação ou qualquer tipo de constrangimento, com o objetivo de influenciar a decisão política do empregado. Essas práticas visam controlar o voto, apoio ou a manifestação política de trabalhadores.

Esse cenário de abuso de poder é, infelizmente, comum em momentos de eleição, especialmente quando há relações de dependência entre empregadores e empregados. Muitos funcionários se veem encurralados, temendo represálias, perda de emprego ou benefícios, caso não sigam as orientações políticas impostas.

A renovação do acordo entre o TSE e o MPT vem em boa hora, demonstrando que as instituições estão atentas e buscando ferramentas para proteger o trabalhador. Um dos avanços práticos dessa cooperação é a criação de um canal direto para denúncias.

A página das Eleições 2024 no site do TSE agora possui um link que redireciona automaticamente para o portal do MPT, facilitando o processo de denúncia para quem sofre ou presencia esse tipo de abuso.