Nos últimos anos, o Brasil tem enfrentado um agravamento significativo das condições climáticas, com a baixa umidade do ar e o aumento das temperaturas tornando-se preocupações constantes. Essas condições não apenas afetam a qualidade de vida das pessoas, mas também têm implicações graves para a saúde pública, o meio ambiente e a economia.
A baixa umidade do ar, frequentemente associada a períodos prolongados de seca, como o que atinge o DF, é um fenômeno que tem se intensificado em várias regiões do país. O aumento da incidência de doenças respiratórias é uma manifestação da ação da baixa umidade do ar na vida das pessoas.
Simultaneamente, o aumento das temperaturas tem amplificado a ocorrência de ondas de calor, que se tornam cada vez mais frequentes e intensas. O calor extremo não só coloca em risco a saúde das pessoas, especialmente os grupos vulneráveis como idosos e crianças, mas também tem efeitos diretos sobre a produtividade e a economia. As altas temperaturas aumentam a demanda por energia elétrica, devido ao uso intensivo de sistemas de climatização, e podem prejudicar a qualidade das colheitas e a saúde dos animais, afetando a produção de alimentos.
Além dos impactos diretos, a combinação de baixa umidade e calor extremo intensifica os riscos de incêndios florestais e agrícolas, que já vêm devastando o Brasil e criando nuvens de fumaça que, aliadas à baixa umidade, prejudicam ainda mais a qualidade do ar.
DF e Goiás tiveram seus dias mais secos do ano, com 9% e 7% de umidade relativa, respectivamente, e acenderam um alerta para a saúde pública no Brasil.