Faltando poucos dias para o início oficial das campanhas para prefeituras e câmaras muniicpais, é salutar e oportuno nos apegarmos ao aspecto da elevação do debate público no que se refere as principais necessidades dos municípios. Nas cidades em que ocorrem debates televisivos, a qualidade aparenta estar aquém do esperado. E não se trata da organização das emissoras. Mas da qualidade dos candidatos, que perdem o tempo de suas falas para fazerem ataques pessoais aos adversários.
Os cidadão que param em frente ao aparelho de TV, buscam assistir não a uma baixaria e sucessão de ataques. Mas sim sobre o que cada candidato ao Executivo propõe visando equacionar os problemas na saúde, educação, transporte público, entre outras áreas que afligem o cotidiano de milhares de cidades. A vida pessoal, ou até mesmo problemas que concernem a atuação na vida pública, evidentemente que precisam passar pelo crivo dos eleitores. Mas isso não significa que o debate televisisvo se torne um "circo dos horrores", dos mais patéticos e deploráveis, em que o espaço para a apresentação de ideias e possíveis soluções acaba sendo preterido por questões absolutamente menores.
Eleição após eleição, o eleitor acaba ficando mais esclarecido, possuindo sensibilidade na percepção daquilo que óbvio: se o candidato é ou não preparado para ocupar o mais alto posto de sua cidade, ou de legislar dentro do parlamento municipal. E estar preparado não é sinônimo de quem é mais eloquente ou fala bonito. Mas quem apresenta de maneira lógica e compatível com a realidade, soluções para os problemas mais latentes nos municípios. Sem enrolação e sem baixaria.