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O poder da mente sobre o nosso corpo

Se muitos falam que a moda agora é a "saúde mental", parece que ela invadiu a grande tela com a continuação de "Divertidamente". A segunda parte deste desenho da Disney/ Pixar é uma aula de como devemos ter mais convicção de quem somos nós mesmos e saber nossas qualidades e defeitos, assim como as personalidades que temos.

Alegria, Tristeza, Nojinho, Raiva e Medo agora tem a companhia de Ansiedade, Tédio, Inveja e Vergonha. A troca de informações e a disputa pelo controle da mente de Riley só mostra como nossos sentimentos conseguem mexer nossas ações e emoções, a ponto de ficarmos de bom humor e mal humor ou animados e desanimados em um curto espaço de tempo.

Mais do que isso: o filme retrata a importância da mente e de nossa saúde mental no dia a dia, para contornar as adversidades e superar problemas do passado, para ter um presente melhor, a fim de fazer um futuro diferente.

O filme pode ser um desenho, mas como em quase todos, principalmente da Disney, há mensagens subliminares e grandes lições de vida neles. E é por isso que "Divertidamente 2", em apenas um fim de semana no Brasil, vem sendo um grande sucesso.

A nossa saúde não fica apenas na questão de vacinas e remédios. A pandemia da covid-19 mostrou o quanto somos e podemos nos tornar vulneráveis no lado psicológico e que ajudar o próximo pode ser um fator importante na questão de melhorar a si mesmo.

Por isso, confiar em pessoas as quais têm certa intimidade, pode ser um fator bom para contornar problemas, seja em casa, no trabalho ou mesmo íntimos.

Resolver situações sozinho pode ser bom, mas saber como contar seus anseios e ouvir opiniões, seja de especialistas ou de amigos e familiares, é uma boa ponte para descobrir caminhos antes não vistos, seja por um bloqueio mental ou por medo de não ser aceito, já que a sociedade ainda é preconceituosa em alguns temas.

O mundo real não igual ao digital ou virtual, mas a nossa mente pode nos enganar e, por isso, controlá-la é fundamental para conseguir viver em harmonia. Afinal, ela é um elemento chave, junto com o coração, para o funcionamento do corpo, já nos movemos sempre entre a razão e a emoção, buscando o equilíbrio entre eles.