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Pedestres têm faixa no DF. Mas e o resto?

À medida que as obras do novo viaduto avançam, as vias de pedestres da Estrada Parque Núcleo Bandeirante (EPNB), próxima ao balão de acesso ao Riacho Fundo, se transformam em um obstáculo para a população. O impacto direto dessas obras se manifesta no dia-a-dia dos moradores, que enfrentam o lamaçal e a falta de passagens seguras para pedestres ao redor do canteiro de obras.

Enquanto o objetivo das obras é melhorar a fluidez do tráfego, a acessibilidade para pedestres, tanto com deficiência física quanto sem, tem sido negligenciada. A ausência de calçadas adequadas, passarelas e faixas de pedestres torna a circulação nessa área desafiadora e perigosa.

Infelizmente, essa situação não é única nem simples de ser resolvida. Em diversas regiões do Distrito Federal, a falta de acessibilidade é um obstáculo enfrentado diariamente pela população. Ruas esburacadas, calçadas precárias e ausência de infraestrutura básica dificultam a locomoção para aqueles que dependem do transporte pedestre.

Enquanto as obras seguem seu curso, é preciso considerar o impacto sobre os cidadãos que transitam pela cidade. A acessibilidade não é apenas uma comodidade, mas um direito fundamental de ir e vir com dignidade.

Ou seja: a mesma Brasília que se orgulha de ter faixa de pedestres, às vezes não dá a eles calçadas e outras vias de acesso. Até quando a população enfrentará essas barreiras?