Por:

Os perigos de usar o IA sem ética

A Inteligência Artificial tem suas raízes em ideias que remontam às décadas de 1940 e 1950, mas seu desenvolvimento significativo ocorreu a partir dos anos 90, com avanços em algoritmos, poder computacional e disponibilidade de grandes conjuntos de dados. A IA tem sido aplicada em uma ampla gama de setores, incluindo tecnologia, saúde, finanças, transporte, entretenimento e muito mais. Isso inclui sistemas de recomendação, reconhecimento de fala, visão computacional, diagnóstico médico, negociação de ações, veículos autônomos e jogos. Além de ter sido um grande impulsionador da transformação digital, permitindo automação de processos, análise de big data e personalização em escala nunca antes vista. Isso mudou fundamentalmente a forma como as empresas operam e interagem com os clientes.

Porém, o ingresso da IA no mundo também trouxe à tona preocupações éticas e de privacidade. Questões como viés algorítmico, uso responsável de dados e impacto no emprego são temas importantes que precisam ser considerados e abordados. A imagem do não saber o que real do que é "fake" ficou ainda mais difícil com a implantação do IA em diversos setores. Aliás, se usado de maneira errada, essa ferramenta pode ser na realidade um impulsionador das "fake news", dando imagem e som ao que antes era espalhado apenas com palavras escritas. A ideia de termos até mesmo as vozes sendo copiadas através do IA trás de fato um perigo para quem não tem ética no uso do IA. Aliás, a falta de limites impostos é uma ajuda para quem quer usar de maneira errada.

Por outro lado, a IA oferece enormes oportunidades, mas também apresenta desafios significativos. A colaboração entre governos, empresas, acadêmicos e a sociedade em geral é essencial para garantir que a IA seja desenvolvida e utilizada de forma ética, transparente e responsável.