Em 2011, um jornal local do Distrito Federal produziu uma reportagem sobre a ausência de semáforos em Samambaia, uma das maiores regiões administrativas da capital. A falta de sinalização foi apontada na época como um obstáculo para o fluxo de veículos. Um ano depois, o primeiro semáforo foi instalado na Avenida Boca da Mata, conectando a cidade a Taguatinga, após 22 anos da inauguração da cidade.
Apesar do crescimento significativo da população, de 201 mil habitantes em 2012 para os 218.840 em 2024, segundo o Censo 2022, divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a infraestrutura viária não acompanhou a expansão. Com o aumento de residências, prédios e comércios, Samambaia, com seus 34 anos de idade, ainda conta apenas com três semáforos para controlar o tráfego intenso de uma cidade que é conhecida pelo abandono.
Os números de acidentes e atropelamentos que cresceram ao longo dos anos só escancara o fato de que, uma cidade tão movimentada e caminhando para o crescimento ainda conta com uma sinalização viária fraca. Nos horários de pico, o centro da cidade é caracterizado pelo congestionamento persistente, agravado pela falta de opções de transporte público e ciclovias, fazendo com que a população opte pelo uso dos carros e motos.
Esse ano, a cidade ganhou o primeiro McDonald's. Será que os semáforos vêm em seguida?
