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Faltam ônibus e falta qualidade

Depender de ônibus em Volta Redonda ou em outras cidades da região Sul Fluminense não tem sido uma tarefa muito fácil. Além de contar com os problemas rotineiros, como passagem cara e horários espaçados, a população ainda tem que encarar a qualidade péssima da maioria dos veículos.

Em Volta Redonda, por exemplo, vire e mexe algum morador posta um vídeo nas redes sociais reclamando. Esses dias um morador comentou que um ônibus estava circulando sem os vidros nas janelas. Em outro vídeo, a moradora mostrava que chovia mais dentro do que fora do coletivo. Banco rasgado já é rotineiro.

O problema mais recente relatado foi de um jovem que foi arremessado para fora de um coletivo da Viação Pinheiral, em movimento. A vítima, de 14 anos, sofreu escoriações pelo corpo.

Outro problema enfrentado também diz respeito à ônibus adaptado. Nem todos têm o elevador funcionando, e aí a pergunta: "O que o cadeirante faz nesses casos?". Além de ter poucos ônibus adaptados, os poucos que têm apresentam defeitos.

A situação dos motoristas também não são das melhores. Além de enfrentarem trânsito exaustivo, ainda precisam fazer o papel de trocador e ficar por conta de cobrar a passagem. Tarefa dobrada e que sobrecarrega demais.

E quem paga o pato são os passageiros que pagam por algo que não é entregue como deveria. A fiscalização periódica do transporte coletivo pela Prefeitura de Volta Redonda, executado pela Secretaria Municipal de Mobilidade Urbana (STMU), é feita, mas o problema continua.

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