Por: José Aparecido Miguel (*)

Verniz jurídico aproxima trama sob Bolsonaro de golpe militar de 1964

1-GOLPE DE 1964 - ATO REÚNE DIRCEU, SUPLICY E ERUNDINA e relembra golpe de 1964 com recados a Lula e Bolsonaro. SP tem caminhada com referência à data; veto de presidente a eventos contra a ditadura frustra entidades. Por Artur Rodrigues e Ana Gabriela Oliveira Lima. A caminhada em São Paulo marcou os 60 anos do golpe de 1964, com o lema "Para que não se esqueça, para que não continue acontecendo". No começo do mês, o governo Lula orientou ministérios a não realizar atos em memória da efeméride em meio a um esforço para distensionar as relações com as Forças Armadas e diante da polarização persistente no país. (...) (Folha de S. Paulo)

2-REPÚDIO - Ministros de Lula repudiam ditadura nos 60 anos do golpe mesmo com veto de presidente. Sob pressão de apoiadores, presidente desautorizou ações do governo que relembrem a data para evitar atritos com as Forças Armadas. Por Julia Affonso, do Estadão Conteúdo. Ao menos sete ministros do governo Lula usaram seus perfis pessoais na rede social X (antigo Twitter) para repudiar a ditadura militar (1964 - 1985) e homenagear as pessoas que morreram neste período. (...) (CNN Brasil)

3-POLARIZAÇÃO EM 1964 - 60 anos do golpe: depoimentos inéditos expõem polarização que levou à ruptura em 1964. Relatos foram tomados no fim dos anos 1970, na vigência do AI-5, e guardados no arquivo do Estadão, com o compromisso de não serem divulgados enquanto os entrevistados estivessem vivos. (...) (O Estado de S. Paulo)

4-60 ANOS DO GOLPE - Verniz jurídico aproxima trama sob Bolsonaro de golpe de 1964. Tanto ato institucional da ditadura como minuta para reverter eleição de 2022 tentam dar aparência de legalidade a ruptura constitucional. Por Angela Pinho. Artigos, incisos, "considerandos", menções à Constituição e uso de termos como "legalidade" e "Estado de Direito". A linguagem jurídica das minutas de decreto encontradas na investigação que mira a trama golpista para manter Jair Bolsonaro (PL) no poder trouxe à tona semelhanças com os argumentos legais usados para justificar o golpe militar de 1964. (...) (Folha de S. Paulo)

5-DIVISÃO EM ISRAEL - O megaprotesto contra Netanyahu que revela a forte divisão política em Israel. Por Jeremy Bowen. As diferenças foram deixadas de lado durante algum tempo, à medida que o choque e a unidade nacional se seguiram aos ataques de 7 de outubro perpetrados pelo Hamas. Mas, seis meses depois, milhares de manifestantes estão novamente nas ruas. A guerra reforçou a determinação em destituir o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu. (...) (BBC News Brasil)

(*) José Aparecido Miguel, jornalista, diretor da Mais Comunicação-SP,
trabalhou em todos os grandes jornais brasileiro - e em todas as mídias.
E-mail: [email protected]

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado.