Por:

Duro golpe aos cofres públicos

Em uma longa entrevista do ex-capitão do Bope, Rodrigo Pimentel ao co-irmão do CORREIO DA MANHÃ, o JORNAL DA BARRA em 2019 no lançamento de seu filme "Intervenção" onde o capitão contava a história que levaram a derrota das UPAs nas favelas, Pimentel conversou com a nossa equipe e contou, naquela época, sobre o crescimento perigoso do mercado do cigarro falsificado. Porém, as falas do criador dos maiores filmes policiais do país, "Tropa de Elite" e "Tropa de Elite 2", parece que foram simplesmente ignoradas.

Hoje convivemos com a Máfia do Cigarro Ilegal, justamente o que o ex-capitão do Bope já premeditava acontecer caso as autoridades nada fizessem. Nos últimos anos no Rio, essa "Nova Máfia" já controla ao menos 45 dos 92 municípios do estado. Entretanto, o crescimento dessa mercadoria ilegal cresceu a tal ponto que os cigarros ilegais brasileiros já estão proibindo em diversos locais a comercialização dos cigarros paraguaios, também ilegais. Para piorar o caso, as investigações, tardias, revelaram que o cigarro falsificado está na mão poderosa das milícias e do tráfico de drogas, exatamente como dito por Pimentel na entrevista feita ao JORNAL DA BARRA em 2019.

Para se ter ideia do rombo financeiro de 2018, data onde os cigarros surgiram, até o ano passado, a sonegação de impostos vindos do cigarro falsificado deixou de pagar 10 bilhões em impostos em todo o Brasil em cinco anos - mais de R$ 2 bilhões só no Rio de Janeiro. Ou seja, um rombo enorme para os cofres públicos fluminense. Um perigo que deve ser combatido para o bem do povo que merece mais dignidade e menos poder para o poder paralelo.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado.