Como diz a própria constituição, todos são iguais perante à lei. Mas, nem sempre ela é aplicada para uns e para outros. Porém, todos devem lutar pelos direitos. E as cenas que cirulam na internet da torcida do Atlético de Madrid são de fazer muitos pensarem até quando a sociedade não vai abrir os olhos e perceber que todos são iguais; que todos nós somos seres humanos, independente de raça, religião, orientação sexual, etc.
Chamar o jogador brasileiro Vinícius Júnior de chimpanzé é algo não apenas para estremecer uma classe trabalhista, e sim o mundo como todo. E a torcida do Atlético vem o colocando como alvo constantemente.
No futebol, já tivemos casos de clubes rebaixados por atos considerados criminais, como os hooligans na Inglaterra, que fizeram vários times grandes caírem para divisões inferiores, para se reestruturarem. Talvez esse pode ser um exemplo a ser feito com a agremiação espanhola. O fato é que este não foi o primeiro a ter grande repercursão no mundo, mas que marcou a categoria futebolística.
Recentemente, outros casos de racismo foram noticiados e as punições deveriam ser exemplares, para que as pessoas pensem bem no que vão dizer, independente da raça, religião e orientação sexual das outras envolvidas no recinto.
O mundo cada vez mais aberto e unido, com possibilidade de ouvir e saber dialogar, será mais próspero para a convivência e respeito ao próximo.
Desde uma pequena brincadeira, que para uns pode ser singular, mas para a outra algo nocivo, até as discussões severas e ríspidas, o dom da palavra deve ser dosado, para não ferir o semelhante. Independente da raça, religião e orientação sexual.
Assim, o que a torcida do Atlético de Madrid fez não deve nunca se repetir em outra, seja por qualquer jogador. O mundo precisa ficar mais homogêneo e não ter ações que denigrem a imagem ou mesmo o caráter de uma pessoa. Quanto mais o ser humano usar palavras como resiliencia, autoconhecimento, autoconfiança e introspecção, melhor será o convívio com os pares e, consequentemente, uma sapiência na hora de lidar com as diferenças.