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Falta de criatividade no terror dos EUA

O mundo dos 'Amigos Imaginários' é um terreno fértil para que os roteiristas explorem sua criatividade. No entanto, é justamente a falta dela que acaba com qualquer chance de diversão em "Imaginário - Brinquedo Diabólico", novo terror da Blumhouse que chegou aos cinemas nesta semana.

Antes de qualquer coisa, é preciso avisar que este não é a 'dramédia' infantil dirigida por John Krasinski, "Amigos Imaginários", que estreia em maio deste ano. Em "Imaginário", uma família composta pelo pai, suas duas filhas e Jessica, a madrasta, se muda para a casa de infância da moça, que precisa desbloquear sua criatividade.

Porém, no lar, a menina mais jovem encontra Chauncey, um ursinho de pelúcia que estava escondido no porão.

Como era de se esperar, a criança passa a tratar o boneco como seu amiguinho imaginário, que logo a incentiva a fazer coisas tenebrosas para cumprir um ritual. Então, Jessica (interpretada pela promissora DeWanda Wise) começa a perceber certas coisas estranhas acontecendo na casa e começa a investigar.

O que deveria ser uma ode à criatividade, já que explora esse mundo da imaginação infantil, se mostra um amontoado de ideias que jamais ganham desenvolvimento. É como se a direção tivesse uma boa ideia, apresentasse a mesma em 30 segundos e desistisse dela logo em seguida.

Nem mesmo a construção de tensão ou os jump scares são bem trabalhados. É um trabalho de pouquíssima inspiração e fé nas próprias ideias.

Infelizmente, o que deveria ser um dos filmes mais criativos do ano se tornou uma das piores experiências cinematográficas de 2024.

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