Por: José Aparecido Miguel (*)

Renda do trabalho dos brasileiros tem a maior alta desde o Plano Real

1-MADONNA EM COPACABANA - Show de Madonna em Copacabana está confirmado e deve ser o maior de sua carreira. Por João Paulo Saconi. Sim, é verdade: Madonna virá ao Brasil para um megashow em 4 de maio na Praia de Copacabana, com potencial para se tornar o maior das quatro décadas de carreira que a rainha do pop está comemorando. A cantora desembarca no Rio de Janeiro daqui a dois meses a convite do Itaú Unibanco, para quem ela já estrelou recentemente uma campanha pelos cem anos do banco. As negociações estão fechadas, embora ainda existam detalhes em discussão (a hospedagem é um deles: Madonna deve ficar no Copacabana Palace). (...) (O Globo)

2-GENERAL VOLTA À CENA - Visitas de Bolsonaro e Tomás a Villas Bôas põem ex-comandante de volta à cena. General decisivo para a politização do Exército foi procurado por autoridades no dezembro anterior ao 8 de janeiro. Por Fabio Victor e Cézar Feitoza. O general Eduardo Villas Bôas anda distante do X (antigo Twitter), mas a reverência de seus pares e o simbolismo político do ex-comandante do Exército continuam presentes em momentos turbulentos da história recente do país. As investigações sobre a tentativa de um golpe por parte de Jair Bolsonaro e correligionários para impedir a posse de Lula trouxeram à tona mais detalhes sobre visitas de autoridades políticas e militares a Villas Bôas em dezembro de 2022 - mês que antecedeu os ataques de 8 de janeiro e no qual, segundo a Polícia Federal, foi engendrada a trama golpista. (...) (Folha de S. Paulo)

3-GASTOS NO JUDICIÁRIO - Estados gastam R$ 52,4 bi com instituições da Justiça e maior parte da verba vai para salários. Despesa com sistema de justiça supera investimentos em áreas como agricultura, habitação, saneamento e segurança; Estados sustentam que gastos respeitam limite legal e autonomia financeira do Judiciário. Por Daniel Weterman. (...) (O Estado de S. Paulo)

4-RENDA DO TRABALHO dos brasileiros tem a maior alta desde o Plano Real. Aumento chega a 11,7% em 2023 na esteira de maior gasto público, mas pode não se sustentar. Por Fernando Canzian. (...) (Folha de S. Paulo) Enquanto o PIB cresceu 2,9% em 2023, houve aumento real, acima da inflação, de 11,7% na massa de rendimentos do trabalho. Por: Ricardo Parra. A renda do trabalho dos brasileiros em 2023 teve o maior salto desde o Plano Real, quando a queda abrupta da inflação, a partir da metade de 1994 e em 1995, promoveu forte aumento do poder de compra no país. Enquanto o PIB (Produto Interno Bruto) cresceu 2,9% em 2023, houve aumento real, acima da inflação, de 11,7% na massa de rendimentos do trabalho. É quase o dobro do cômputo de 2022 (6,6%) e o melhor resultado desde 1995 (12,9%), segundo cálculos de Marcos Hecksher, do Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada). Outros dados, de Marcelo Neri, diretor da FGV Social, mostram que a renda real domiciliar per capita saltou 12,5% no ano passado. A conta considera a renda das famílias dividida pelo total de membros. (...) (Terra)

5-DOENÇA RARA - Pais levam 19 anos para descobrir doença do filho: 'Aceitei a realidade'. Por Renata Turbiani. Rejany Machado Pena e José Carlos da Silva, moradores de Goiânia, se tornaram pais no dia 29 de novembro de 2000. Durante toda a gravidez, apesar de a futura mamãe ter de lidar com um cisto de ovário que só crescia, o bebê parecia bem. Mas tudo mudou após o nascimento. Com poucos dias de vida, o pequeno João Pedro teve um episódio de hipoglicemia severa que o levou a ficar alguns dias na UTI. Nos meses seguintes, ele começou a apresentar uma série de sintomas preocupantes: falta de tônus muscular, atraso no desenvolvimento e problemas respiratórios, entre outros. Sua família viveu uma verdadeira saga em busca de respostas. Conforme ele foi crescendo, fizemos todos os testes genéticos que estavam disponíveis para ver se tinha alguma doença de origem genética, e nada, sempre dava negativo. Ao longo dos anos, procuramos uma infinidade de médicos atrás de respostas. Como todos os testes até então sempre vinham negativos, não criamos expectativas. Só que certa vez foi diferente. Quando chegou o resultado, havia um diagnóstico: deficiência da descarboxilase dos aminoácidos L-aromáticos (deficiência de AADC). Finalmente, depois de 19 anos, soubemos qual era a doença do João. O problema é que uma doença extremamente rara, portanto pouco conhecida pelos médicos, e sem tratamento específico. Se tivéssemos descoberto logo no início, havia chance de controlar os sintomas, mas, nessa altura, não havia muito mais a ser feito, ele não iria melhorar. Há três anos tivemos conhecimento de uma terapia gênica que é realizada nos EUA. No Brasil, a Anvisa ainda não aprovou. O João estava com 21 anos e, depois de muito pensar e pesquisar, eu e o pai dele decidimos não fazer. É uma cirurgia bastante invasiva e seria uma opção se ele fizesse antes dos sete anos. Sofri demais por isso, mas é a nossa realidade. E eu aprendi a aceitá-la. Aqui, seguimos vivendo um dia por vez, sempre agradecendo por podermos proporcionar o melhor para o João. Ele não fala e depende de nós para tudo, mas posso afirmar com toda certeza que é feliz. Ele sabe o quanto é amado, tem um sorriso encantador e muita vontade de viver. Costumo dizer para ele: 'João, você é PhD em ser resiliente'. E eu e meu marido somos muito gratos por termos esse rapaz tão especial em nossas vidas." "A deficiência de AADC é uma condição ultrarrara. A estimativa é que mais ou menos 200 pessoas tenham o diagnóstico no mundo todo", comenta Ida Vanessa Schwartz, professora titular do Departamento de Genética do Instituto de Biociências da UFRGS (Universidade Federal do Rio Grande do Sul), presidente da SBGM (Sociedade Brasileira de Genética Médica e Genômica) e coordenadora do Instituto Nacional de Doenças Raras. (...) (UOL)

6-MORTES POR COVID - Covid ainda mata três crianças, em média, a cada quatro dias no Brasil. Decreto de pandemia completa quatro anos; vacinação infantil ainda não bate metas. Por Cláudia Collucci e Danielle Castro. Quatro anos depois do início da pandemia de Covid-19, declarada pela OMS (Organização Mundial da Saúde) em 11 de março de 2020, ainda morrem no Brasil a cada quatro dias ao menos três crianças ou adolescentes de até 14 anos, em média, devido a complicações da doença. Análise inédita do boletim Observa-Infância, produzido com dados do Sivep-Gripe/Fiocruz das nove primeiras semanas de cada ano, entre 2021 e 2024, mostra que as baixas taxas de cobertura vacinal estão associadas à persistência da mortalidade nessa faixa etária. (...) (UOL)

(*) José Aparecido Miguel, jornalista, diretor da Mais Comunicação-SP,
trabalhou em todos os grandes jornais brasileiro - e em todas as mídias.
E-mail: [email protected]

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