Por: José Aparecido Miguel (*)

Quem não relativiza o hoocausto, relativiza a dor alheia

1-INFLUÊNCIA NAS INVESTIGAÇÕES - Pesquisa Quaest divulgada quarta-feira 48% acreditam que ato de Bolsonaro em SP não terá influência nas investigações da PF sobre o ex-presidente, diz Quaest. Por Gustavo Petró, Wesley Bischoff. A pesquisa perguntou aos entrevistados se Bolsonaro havia participado de um plano de golpe de Estado. Ao todo, 47% responderam que sim, enquanto 40% negaram. Os que não sabem ou não responderam são 13%. (....) (g1)

2-PALAVRA HOLOCAUSTO NÃO FOI USADA - Lula diz não ter usado a palavra Holocausto ao criticar Israel e que Netanyahu 'interpretou fala'. Em entrevista, o presidente afirmou que repetiria declarações em que comparou a morte de palestinos com o extermínio nazista, apesar da repercussão negativa. Por Sofia Aguiar. - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva negou que tenha utilizado a palavra "Holocausto" para se referir ao conflito entre Israel e o grupo Hamas, responsabilizando a interpretação de sua fala ao primeiro-ministro de Israel, Binyamin Netanyahu. (...) (O Estado de S. Paulo)

3-CONTRA 'SÍMBOLO DA OPOSIÇÃO'. Governo busca evitar que pedido de impeachment de Lula vire 'símbolo' da oposição no Congresso. Por Victor Ohana. A bancada governista na Câmara dos Deputados encaminhou ao Palácio do Planalto, terça-feira 27, uma lista de parlamentares filiados a partidos da base do presidente Lula (PT) que assinaram o pedido de impeachment protocolado na quinta-feira 22 pela deputada Carla Zambelli (PL-SP). O documento foi enviado após uma reunião entre líderes partidários. Segundo participantes do encontro, aliados de Lula indicaram que o governo promete ser "linha-dura" com os apoiadores da deposição do presidente. (...) (Carta Capital)

4-'DEEPFAKE'. TSE proíbe 'deepfake' e define que uso de IA em campanhas precisa ter aviso explícito. Tribunal analisou 12 resoluções para as eleições de 2024 sob a relatoria da ministra Cármen Lúcia. O plenário do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) aprovou terça-feira uma resolução sobre propaganda eleitoral que disciplina o uso de tecnologias de inteligência artificial (IA) nas campanhas das eleições municipais que ocorrerão em outubro. A proposta foi aprovada por maioria. (...) 'Deepfake' é risco para empresas É imperioso que a cibersegurança corporativa seja fortalecida como pilar essencial da governança tecnológica. Por Patrick Burnett. A imprensa acompanha com atenção a ascensão da tecnologia deepfake, com ênfase principalmente nas ameaças que esse tipo de inteligência artificial pode representar para a democracia e para a privacidade individual. Contudo é preciso destacar que o deepfake também pode trazer prejuízos irreversíveis para empresas. (....) (O Globo) (Deepfake, uma amálgama de "deep learning" (aprendizagem profunda em inglês) e "fake" (falso em inglês), é uma técnica de síntese de imagens ou sons humanos baseada em técnicas de inteligência artificial. É mais usada para combinar a fala qualquer a um vídeo já existente (exemplo: combinar um vídeo qualquer de Barack Obama com a fala "O programa Obamacare não foi uma boa ideia". A técnica de aprendizado de máquina mais utilizada para criação de vídeos falsos é a chamada Rede Generativa Adversarial) (...) (Wikipédia)

5-EMPRÉSTIMO CONSIGNADO - Governo vai facilitar empréstimo consignado para compensar fim de saque-aniversário do FGTS. Segundo ministro Luiz Marinho, projeto de lei propondo fim do saque-aniversário será enviado ao Congresso em março; nova ferramenta do FGTS Digital ficará disponível na sexta-feira, 1º. Por Sheyla Santos. (...) (O Estado de S. Paulo)

6-NÃO EXISTE CONSUMO SEGURO DE ALCOOL. Para a ciência, está cada vez mais claro que isso não existe consumo seguro de álcool. Nos últimos anos, uma série de estudos vem demonstrando de forma contundente os problemas associados ao uso de bebidas alcoólicas. Por Fernanda Bassette. O Brasil não tem uma diretriz específica sobre o tema, mas o consenso sugere seguir as recomendações da OMS. Assim, se levarmos à risca a orientação da OMS, até mesmo a clássica mensagem "beba com moderação" deveria deixar de ser usada. (...) (O Estado de S. Paulo)

7-ESPECIALISTA EM SUICÍDIO - 'Meu pai se matou, e hoje sou padre e especialista em suicídio'. Por Mariana Alvim. O padre Licio Vale, de 66 anos, viveu na pele a marcante e relativamente recente mudança na posição da Igreja Católica Apostólica Romana em relação ao suicídio. Quando Licio tinha 13 anos, seu pai se matou aos 43, no ano de 1970. Como era a norma naquele momento para suicidas, não foram feitos os rituais funerários que uma pessoa que morria em outras condições podia receber. "Minha família, apesar de muito católica, não teve direito de celebrar a missa de corpo presente, nem a missa de sétimo dia, nem missa de mês, nem missa de ano", lembra Licio, que comanda a paróquia Sagrada Família, no bairro da Ponte Rasa, em São Paulo (SP). "Porque a Igreja Católica dizia naquela época que as almas das pessoas que se matavam iam direto para o inferno. [Segundo a doutrina antiga] Quem se mata peca contra o Quinto Mandamento da lei de Deus, que é não matar. Então, na minha família, nós vivemos isso na carne." Quando adolescente, a perspectiva do pai "não ter a salvação eterna" era "profundamente angustiante", ele diz.Quando adolescente, a perspectiva do pai "não ter a salvação eterna" era "profundamente angustiante", ele diz. Essa posição do catolicismo apostólico romano — a religião mais popular do Brasil, com mais de 123 milhões de fiéis (64,6% da população), segundo o Censo 2010 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) — só mudou após a revisão do Código de Direito Canônico em 1983. "Hoje, como padre, graças a Deus, nossa doutrina católica evoluiu", diz, garantindo que a rejeição a esses ritos não acontece mais, nem na teoria nem na prática. (...) (BBC News Brasil)

(*) José Aparecido Miguel, jornalista, diretor da Mais Comunicação-SP,
trabalhou em todos os grandes jornais brasileiro - e em todas as mídias.
E-mail: [email protected]

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