Por: José Aparecido Miguel (*)

Fuga de investimentos, trabalhadores e turistas é consequência do medo da criminalidade; insegurança leva regiões do País à desindustrialização

1-TROCA DE AFAGOS E IRA - Troca de afagos entre Lula e Tarcísio provoca ira dos bolsonaristas. Por Bela Megale. A troca de afagos entre o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, e o presidente Lula, durante um evento em Santos (SP), provocou a ira de parlamentares bolsonaristas. Aliados do ex-presidente criticaram o governador, por fazer gestos a Lula quatro dias depois de a casa de Jair Bolsonaro, em Angra dos Reis (RJ), ser alvo de buscas da Polícia Federal. Na ação, o alvo das apreensões foi o vereador Carlos Bolsonaro. Durante o discurso do presidente, houve gritos na plateia de "Volta para o PT, Tarcísio". (...) (O Globo)

2-"ÚLTIMA RESISTÊNCIA OU retorno político?", perguntou o jornal francês Le Monde em uma reportagem escrita por um correspondente no Brasil. "Encurralado por investigações judiciais e gravemente ameaçado de prisão, Jair Bolsonaro assumiu a liderança, no domingo, 25 de fevereiro, em uma grande manifestação de apoio a si mesmo." O correspondente do Le Monde também relatou que as bandeiras de Israel na multidão eram "quase tão numerosas quanto as do Brasil". "Já condenado a oito anos de inelegibilidade pelos seus ataques ao sistema de votação eletrônica do Brasil, poderá o 'capitão' ver a sua cavalgada política terminar atrás das grades? Na extrema direita, alguns já parecem estar preparando a sucessão e imaginando um bolsonarismo sem Bolsonaro. (...) (BBC News Brasil)

3-MEDO DA CRIMINALIDADE - Violência afasta negócios, desvaloriza imóveis e gera custos difíceis de estimar para empresas. Fuga de investimentos, trabalhadores e turistas é consequência do medo da criminalidade; insegurança leva regiões do País à desindustrialização. Por Carlos Eduardo Valim. Os gastos diretos das empresas brasileiras para evitar episódios de violência podem ser mensurados por meio dos custos com segurança patrimonial e seguros, sem contar as perdas causadas por roubos de produtos e equipamentos. Dados do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) mostram que as companhias do País gastam, por ano, cerca de R$ 171 bilhões com segurança, o equivalente a 1,7% do PIB de 2022. Mas há uma série de outros custos intangíveis que também afetam as empresas e a economia brasileiras. (...) (Terra)

4-INVESTIMENTO ESTRANGEIRO - Brasil e outros 121 países fecham acordo para aumentar investimento estrangeiro. O País ainda irá aderir a um outro acordo para promover políticas que aumentem a participação das mulheres no comércio internacional. Por Agências - Uma pesquisa realizada pelo Banco Mundial aponta que 82% dos investidores consultados consideram transparência e previsibilidade na conduta de órgãos públicos como um fator importante ou criticamente importante para a definição a respeito de onde investir", informa ainda o ministério. A delegação brasileira em Abu Dhabi é liderada pelo ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, e conta com a participação do Ministério da Agricultura e do Ministério do Desenvolvimento Agrário, além do MDIC. Confira a lista de países que assinam o AFID: Afeganistão, Albânia, Angola, Antígua e Barbuda, Argentina, Armênia, Austrália, Bahrein, Barbados, Belize, Benin, Bolívia, Brasil, Burundi, Cabo Verde, Camboja, Camarões, Canadá, República Centro-Africana, Chade, Chile, China, Congo, Costa Rica, Djibuti, Dominica, República Dominicana, Equador, El Salvador, União Europeia (27 países), Gabão, Gâmbia, Geórgia, Granada, Guatemala, Guiné, Guiné-Bissau, Honduras, Hong Kong, Islândia, Indonésia, Japão, Cazaquistão, Coreia do Sul, Kwait, Quirguistão, Laos, Libéria, Macau, Malawi, Malásia, Maldivas, Mali, Mauritânia, Ilhas Maurício, México, Moldávia, Mongólia, Montenegro, Marrocos, Moçambique, Miamar, Nova Zelândia, Nicaragua, Níger, Nigéria, Macedônia do Norte, Noruega, Oman, Panamá, Papua-Nova Guiné, Paraguai, Peru, Filipinas, Qatar, Rússia, Arábia Saudita, Seicheles, Serra Leoa, Singapura, Ilhas Salomão, Suriname, Suiça, Tajiquistão, Tailândia, Togo, Uganda, Emirados Árabes Unidos, Reino Unido, Uruguai, Vanuatu, Venezuela, Iêmen, Zâmbia e Zimbábue. (Estadão Conteúdo) (...) (O Tempo)

5-SÓ 9% DOS PMs têm câmera corporal; 3 estados têm 92% das máquinas. Equipamentos estão concentrados em São Paulo, Rio de Janeiro e Santa Catarina. Apenas 8,8% dos agentes usam o dispositivo, segundo levantamento do UOL com secretarias de Segurança Pública dos 26 estados e do Distrito Federal. São Paulo, Rio de Janeiro e Santa Catarina concentram mais de 92% dos equipamentos. Juntos, eles têm 27.184 câmeras em operação. No total, o país tem 308.963 policiais operacionais — aqueles que prestam diretamente os serviços de segurança pública nas ruas, sem contar os que estão no serviço administrativo. (...) (UOL)

6-CARGAS MAIS PROCURADAS pelos criminosos no Brasil. Lista inclui produtos de e-commerce, alimentos e bebidas, tabaco e combustíveis, além de higiene pessoal. Por Wesley Gonsalves. Com um aumento de 4,8% no número de roubos de cargas em 2023, o Brasil registrou, ao todo, 17.118 ocorrências em todo o território nacional, conforme aponta o relatório anual da consultoria Overhaul. Caminhões com produtos de e-commerce, alimentos e bebidas, tabaco, combustíveis e até itens de higiene pessoal estão na lista de carregamentos mais roubados pelos criminosos. (...) (O Estado de S. Paulo)

7-'NOJENTO' - Haley e democratas criticam fala de Trump sobre eleitores negros: 'Nojento'. Por Susan Heavey, Valerie Insinna e Trevor Hunnicutt, Reuters. Os comentários de Donald Trump afirmando que os eleitores negros se sentiam mais atraídos por ele, depois de seus múltiplos indiciamentos por acusações criminais, suscitaram fortes repreensões no fim de semana de adversários republicanos à nomeação presidencial, de ativistas dos direitos civis e outros públicos. Na sexta-feira (23), Trump comparou suas 91 acusações criminais em quatro casos distintos à discriminação enfrentada pelos negros americanos e disse que eles passaram a "abraçar" a foto de sua ficha policial. "É nojento", disse a repórteres no sábado a ex-governadora da Carolina do Sul, Nikki Haley, que tem sido alvo de comentários racistas de Trump. Ela prometeu continuar na disputa pela indicação republicana. Ela reiterou seu argumento de que Trump perderá novamente as eleições gerais de 2024 contra o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, se ele conseguir a nomeação do partido. "Este é um grande sinal de alerta", ela disse. A NAACP (Associação Nacional para o Progresso de Pessoas de Cor - (em inglês: National Association for the Advancement of Colored People) respondeu em uma postagem de sábado no X, antigo Twitter, dizendo: "Esta não seria a primeira vez que Trump comparou a negritude à criminalidade. Sejamos claros: não temos nada em comum." O representante republicano dos Estados Unids, Bryon Donald, que é negro, defendeu no domingo os comentários de Trump, dizendo à NBC News que os negros americanos veem as muitas complicações legais de Trump como "se o governo está indo atrás dele com tolice, ele não pode ser tão ruim". (...) (UOL)

(*) José Aparecido Miguel, jornalista, diretor da Mais Comunicação-SP,
trabalhou em todos os grandes jornais brasileiro - e em todas as mídias.
E-mail: [email protected]

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