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Olhando para o próprio quintal

Existe um ditado que diz: ''Quem só olha a grama do vizinho, deixa morrer o próprio jardim''. A expressão serve para os mais diversos aspectos da vida, seja particular ou em sociedade. Inclusive, quando líderes e chefes de Estado se atrevem a dar palpites sobre a conjuntura de outros países, culminando para o estabelecimento de instabilidades diplomáticas extremamente desnecessárias, por impulsividades ou 'pensando com o fígado, provocando leituras e interpretações equivocadas na comunidade internacional.

Cada país possui suas próprias batalhas, guerras e lutas a serem vencidas. Concentrar energias para equacionar problemas internos (do seu próprio quintal) é um exemplo óbvio de determinação e interesse que se sobressai a qualquer outra questão externa.

Trazendo para o Brasil, o que não faltam é problemas. Guerras contra a desigualdade, explosões de casos de violência, e o disparo de armas letais e até não letais. Umas, que são disparadas da própria boca, causando efeitos que dilaceram e geram crises.

Um fato de lutas a serem vencidadas, é o caso de dois fugitivos que escaparam da Penitenciária Federal de Mossoró (RN), sendo a primeira fuga da história das unidades prisionais federais, e que até agora não foram encontrados. É apenas um tópico de muitos, que elvolvem não somente segurança pública, mas saúde, educação, infraestrutura, transporte público, entre outros da vida nacional.

Governantes precisam trabalhar para conjugar forças no sentido de resolver problemas de sua alçada. E até na hora de dar opinião ou palpite, fazê-lo com discernimento e cuidados redobrados.

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