Por: Jayme Eduardo*

Jayme Eduardo: O governo atual deveria apoiar Israel

O governo atual, deveria ser o primeiro a apoiar o Estado de Israel na defesa do seu povo frente aos ataques causados pelo Hamas. Explico.

Esse governo apoia democracia e o conceito é de uma sociedade que deve possuir algumas características fundamentais, entre elas a principal é a participação dos cidadãos na escolha de seus representantes, através do voto.

Outro conceito importante desde governo é o "Estado Democrático de Direito". Este conceito, por sua vez, pode ser definido juridicamente pelo respeito aos direitos humanos fundamentais, através da defesa e garantias Constitucionais.

Como defensor de conceitos tão fortes, o chefe de estado compromete esse governo e o Brasil ao comparar os atos de defesa do Estado Democrático de Direito de Israel — que luta pela garantia dos direitos humanos fundamentais de seu povo — com as barbáries injustificáveis promovidas pelo Hamas.

Cabe salientar que, em 1945, após o final da II Grande Guerra, houve a Conferência da Organização das Nações Unidas, visando garantir a harmonia entre as nações diante da soberania de cada país. Três anos, em 1948, depois essa mesma ONU foi responsável pela criação do Estado de Israel.

Poucos sabem, mas precisamos lembrar que um diplomata brasileiro, chamado Oswaldo Aranha, foi responsável pela articulação dos votos, e do voto de principal que concedeu a Israel o direito de ser uma nação reconhecida por todos os países membros da ONU. Por esse feito, Oswaldo Aranha recebeu a indicação ao Prêmio Nobel da Paz.

Com um governo que promovo a Paz, devo contar o que aconteceu: quando o Hamas invadiu Israel, ele violou a soberania do país, que foi reconhecida pela ONU graças a um brasileiro, na Assembleia Geral em 14 de maio de 1948, em votação democrática, quando Oswaldo Aranha presidiu aquela sessão, e que inaugurou uma tradição seguida até hoje pelas Nações Unidas: a de que o chefe de estado brasileiro seja o primeiro a discursar na reunião. Isso demonstra a influência e a importância que o Brasil tem na ONU porque um diplomata brasileiro comandou uma eleição para legitimar democraticamente o Estado de Israel.

Celso Amorim, também diplomata, declarou que Israel é uma "persona non grata". Ou seja, todo o trabalho do Brasil é jogado no lixo ? O Ministro Mauro Vieira retira o embaixador brasileiro de Israel, ao investir promover a Paz? Estamos dispostos a romper com uma escolha democrática? Este governo brasileiro não reconhece o Estado Democrático de Direito? Nem as eleições realizadas de modo transparente com centenas de países na ONU?

A mesma diplomacia brasileira que apoiou Israel para se tornar um país livre é a mesma que declara que outro país pode invadir e matar pessoas, inclusive crianças, e não sofrer consequências. Alô Itamaraty!

Diante disso, o Estado de Israel chamou seu Embaixador no Brasil indicando um possível rompimento diplomático entre Israel e Brasil. Em resposta, o Presidente do Brasil, ao invés de promover a paz e harmonia, retira o Embaixador do Brasil em Israel, rompendo o diálogo e as relações diplomáticas com Israel, sem considerar que as exportações do Brasil para Israel são US$ 662 milhões. (Geram emprego e renda para os brasileiros) Brasil e Israel têm longa história de intercâmbio e cooperação. Iniciativas como acde irrigação hoje usadas em regiões do Nordeste brasileiro são apenas um exemplo disso.

Romper com Israel é demonstrar uma visão estreita do mundo. Israel é o berço das maiores religiões do planeta e mãe das religiões com maior impacto de seguidores no Brasil."

Aqui no Brasil somos proibidos de contestar uma eleição democrática, a pergunta é: E podemos contestar as eleições democráticas da ONU que autorizaram Israel ser um país é uma nação com território?

*Assessor Parlamentar Federal. Comendador do Conjunto de Medalhas Pedro Ernesto

 

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