Que as escolas de samba do Rio de Janeiro deram mais um show à parte para o Brasil e o mundo na Marquês de Sapucaí, já é de conhecimento público. Até os que porventura não gostam da folia, ao verem imagens dos desfiles em jornais, sites e pela TV, reconhecem a beleza do espetáculo, que celebrou os 40 anos do Sambódromo com a mais absoluta e merecida grandiosidade.
Durante coletiva de imprensa no último sábado (17), antes do Desfile das Campeãs, o governador Cláudio Castro destacou o sucesso do evento com saldos positivos na organização e segurança da festa, e também seguindo a premissa da ocupação da Marquês de Sapucaí durante o ano inteiro. As agremiações agradecem, e suas comunidades também, caso a ideia se concretize. Em 2023, a relização de mini desfiles na Cidade do Samba, assim como outras atividades culturais, foram promovidas de maneira exitosa no espaço. Se realizadas na Apoteose, seriam ainda mais extraordinárias pela representatividade do palco de grandes e memoráveis desfiles. Sem desmerecermos evidentemente a importância da própria Cidade do Samba, e também a utilização apropriada do Terreirão do Samba, na Praça Onze. Se cada um desses espaços que enaltecem o samba carioca estiverem numa posição de evidência no decorrer do ano, o espírito do Carnaval estaria aceso, sem falarmos no que tange ao campo de oportunidades de negócios, fomentando a capacidade turística da cidade e gerando emprego e renda.
Em linhas gerais, o Rio de Janeiro tem por natureza o dom de acolher cidadãos do mundo inteiro na realização de grandes eventos, como o próprio Carnaval. No entanto, é preciso saber aproveitar ainda mais os espaços e as oportunidades que temos.
