Por: José Aparecido Miguel (*)

Amazonas registra alta de febre oropouche em meio a aumento de casos de dengue e de Covid

1-CHANCELERES NO RIO - Reunião de chanceleres do G20 terá em pauta guerras e governança global. Encontro ministerial no Rio de Janeiro será o primeiro sob presidência brasileira; crise com Israel pode influenciar debates. Por Camila Zarur. O Brasil sediará nesta semana a primeira reunião ministerial do G20 sob sua presidência. O encontro, que reunirá os chefes das diplomacias das maiores economias do mundo, acontecerá quarta (21) e quinta-feira (22) na Marina da Glória, zona sul do Rio de Janeiro. No foco dessa primeira reunião estão as guerras Israel-Hamas e Rússia-Ucrânia, além da reforma dos organismos internacionais, como ONU, OMC (Organização Mundial do Comércio) e bancos multilaterais. O G20, abreviação para Grupo dos Vinte, reúne 19 países e dois blocos econômicos que, juntos, representam cerca de 85% do PIB mundial, 75% do comércio internacional e dois terços da população do planeta. (...) (Folha de S. Paulo)

2-FEBRE OROPOUCHE - Amazonas registra alta de febre oropouche em meio a aumento de casos de dengue e de Covid. Doença tem quadro semelhante ao da dengue, com febre, dor de cabeça, náuseas e vômitos persistentes por até sete dias. Por Rosiene Carvalho. O vírus oropouche infecta os seres humanos principalmente pela picada do mosquito Culicoides paraensi, conhecido como maruim. Primatas e bichos-preguiça são os hospedeiros do vírus. A febre oropouche produz um quadro semelhante ao da dengue com febre, dor de cabeça, artralgia (dor nas articulações), mialgia (dor muscular), calafrios, náuseas e vômitos persistentes por até sete dias, na maioria dos casos. Quadros mais graves podem levar à meningite asséptica e efeitos da doença por semanas, segundo a Opas. (...) (Folha de S. Paulo)

3-FGTS FUTURO E CASA PRÓPRIA - Por Gabriela Bulhões. O FGTS (Fundo de Garantia por Tempo e Serviço) Futuro é uma modalidade que deve começar em março. O fundo deve ser usado por beneficiários do Minha Casa Minha Vida (MCMV) para possibilitar a conquista da casa própria. Em estudo pelo governo Lula, a expectativa é que cerca de 60 mil famílias com renda de até dois salários-mínimos sejam beneficiadas anualmente pela medida. Plano é ampliar o atendimento para todas as faixas, chegando ao limite de R$ 8 mil. (...) (UOL)

4-ATAQUE DE LULA A ISRAEL provoca reações da base à oposição e amplia insatisfação de aliados. Além de Gaza, posicionamentos do presidente sobre Venezuela (em relação a opossitores) e Rússia (diante do conflito com a Ucrânia) também geraram incômodos. Por Bruno Góes, Alice Cravo e Luísa Marzullo. A comparação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) entre a ofensiva de Israel na Faixa de Gaza e a perseguição da Alemanha nazista contra os judeus durante o Holocausto gerou críticas abertas por parte de integrantes de partidos aliados, dando novos sinais de fissuras entre o governo e siglas da base. (...) (O Globo)

5-VISTA GROSSA DE LULA - Ao mesmo tempo que compara Israel a Hitler, Lula faz vista grossa para Putin (Rússia), Maduro (Venezuela) e Xi (China). Por Eliane Canntanhêde. 'Suas relações com Israel nunca foram das melhores, mas Lula vem extrapolando limites políticos e diplomáticos, um atrás do outro'. Toda vez que Lula põe os pés fora do Brasil, troca manchetes positivas por negativas e cria tensões desnecessárias, ao lançar frases de efeito irresponsáveis, de conteúdo errado, na hora errada. O alvo da vez é Israel, que entra obrigatoriamente, e de supetão, na agenda dele com o secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, quarta-feira de manhã. Não é um tema fácil. Lula vive às turras com Israel e acaba de comparar a ação em Gaza ao Holocausto, e Blinken representa o maior aliado israelense no mundo. É admissível criticar Israel por reagir ao ataque terrorista do Hamas desproporcionalmente, com milhares de mulheres, crianças e civis mortos em Gaza. Mas, daí a comparar a ação israelense com o Holocausto e os 6 milhões de judeus mortos pelo nazismo é inaceitável sob todos os pontos de vista. (...) (O Estado de S. Paulo)

6-HIDROGÊNIO VERDE E ETANOL DE MILHO são apostas para transição energética no Brasil. Por Paulo Ricardo Martins. Hidrogênio verde, etanol de milho e SAF (combustível sustentável de aviação). Esses são alguns dos combustíveis renováveis e fontes de energia que, segundo especialistas, podem guiar a transição energética no Brasil nos próximos anos e décadas. Para o diretor de transição energética e sustentabilidade da Petrobras, Maurício Tolmasquim, a descarbonização do planeta ocorrerá a partir da eletricidade produzida por fontes renováveis. Ele afirmou, no entanto, que alguns setores, como petroquímico, de refino, siderúrgico e de fertilizantes, precisarão de outra fonte de energia, o hidrogênio, por ser mais viável. (...) (Folha de S. Paulo)

7-ENERGIA, BOOM GLOBAL E O BRASIL - Energia limpa vive boom global e no Brasil e 'cria' 36 novas usinas de Itaipu. Investimentos no setor devem somar o equivalente à metade do PIB brasileiro em 2030. Por Fernando Canzian. O mundo adicionou 50% a mais de capacidade na geração de energia limpa no ano passado em relação a 2022. No total, foram acrescentados 510 gigawatts (GW), com a energia solar fotovoltaica respondendo por três quartos das adições em todo o mundo. Os 510 GW equivalem a mais de 36 novas usinas de Itaipu, a segunda maior hidrelétrica do mundo, com potência instalada de 14 GW. A maior barragem, da usina chinesa Três Gargantas, tem capacidade para 22,5 GW. Numa corrida inédita por fontes de energia renovável e limpa (que inclui a nuclear), os próximos cinco anos terão o crescimento mais acelerado da história deste mercado, segundo a AIE (Agência Internacional de Energia). O boom de investimentos deve triplicar, até 2030, a capacidade de geração de energia limpa em 130 países, gerando 3.700 GW adicionais, o equivalente a 264 usinas de Itaipu. Energias solar e eólica —as mais promissoras no Brasil— serão responsáveis por 95% da expansão global. Segundo relatório da Standard & Poor's Global Commodity Insights, os investimentos na área subirão de US$ 640 bilhões em 2023 para US$ 800 bilhões neste ano. Em 2030, os aportes globais devem atingir US$ 1 trilhão, o equivalente a cerca da metade do atual PIB (Produto Interno Bruto) do Brasil. A PricewaterhouseCoopers estima que este valor já pode ter sido superado. Energias solar e eólica —as mais promissoras no Brasil— serão responsáveis por 95% da expansão global. (...) (Folha de S. Paulo)

8-PREFEITOS DO AGRO - Cidades com prefeitos do agro não desmataram mais que outras e geraram mais negócios, diz estudo. Pesquisador afirma que hipótese de que gestor com raízes no campo teria atuação ambiental maléfica não se confirma. Por Douglas Gavras. O trabalho é assinado por Cordeiro, Paulo Arvate e Joana Story, da FGV, e Leandro Pongeluppe, da Wharton School. O material considera os mandatos iniciados após três eleições municipais: 2004, 2008 e 2012. Segundo o estudo, o desmatamento médio nos municípios em que prefeitos do agro foram eleitos foi de 42,11 km² nos quatro anos posteriores à eleição. Já a média para os municípios com prefeitos vindos de outros setores foi de 48,95 km². (...) (Folha de S. Paulo)

(*) José Aparecido Miguel, jornalista, diretor da Mais Comunicação-SP,
trabalhou em todos os grandes jornais brasileiro - e em todas as mídias.
E-mail: [email protected]

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