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A população também zela pela saúde

Os recentes casos de dengue no Brasil ligam o sinal de alerta de como a saúde não é muito bem quista pela população. Por mais que o país tenha uma cultura forte em vacinação, como foi mostrada com a covid, as situações em que devem ser feitas no dia a dia, poucos dão o caso necessário.

Há anos são veiculadas campanhas de conscientização contra a dengue, todas falando sobre a água parada, por areia nos vasos de planta, em especial nas bromélias, e não deixar acumulo de lixo nas ruas. Porém, parece que o brasileiro não assimila as informações ou finge que elas existem, a ponto de se tocarem apenas quando o número de casos explode.

Até o momento, quase 654 mil casos estão sendo avaliados pelo Ministério da Saúde. Alguns possíveis, outros suspeitos. De qualquer forma, é um número que assusta, em especial porque a dengue não é uma doença nova e que surgiu recentemente.

Por mais que o mundo esteja sofrendo forte influência do El Niño, um dos mais fortes — ou o mais forte — já registrado, não se pode culpar os efeitos climáticos pela falta de consideração e de compostura da população. Até porque, a dengue já teve momentos de altos e baixos ao longo de décadas, justamente pela falta de ação dos brasileiros e das autoridades públicas no combate ao mosquito, que também transmite zika, chikungunya e febre amarela.

O Brasil tem um sistema de saúde bom e conceituado e a fabricação de vacinas contra a dengue, algo nunca antes cogitado e que agora, diante da atual crise, está sendo implementada, só mostra o quanto a prevenção é a principal arma contra qualquer tipo de doença. Veja a gripe, que está no calendário anual de imunização e todo ano vem com uma novidade em duas doses, diante das mutações possíveis ao vírus transmissor.

Está na hora de todos começarem a prestar atenção nas ações e atitudes as quais cometem, para ser se, realmente, o problema é local ou coletivo e se o comprometimento vem dando o resultado necessário ou se precisa de mais incentivo e campanhas socioeducativas para combater não apenas a dengue, como todas as doenças temerárias transmissíveis por insetos, em especiais os moquistos.

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