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Fazendo a própria sorte acontecer

Com a proximidade da virada de ano, é extremamente comum que as pessoas busquem externar votos por um ano melhor que aquele que está encerrando. Na passagem, inclusive, dependendo da concepção e das superstições de cada um, as cores influenciam muito. O amarelo, por exemplo, é reconhecido por trazer prosperidade, riqueza e abundância. Já o vermelho, tem a ver com paixão. O verde, a esperança, saúde e equilíbrio... São múltiplas definições para que as pessoas, cada um a seu modo, possam entrar em um novo ano repleto de sorte e conquistas. No entanto, em certos momentos, as cores e as simpatias, podem não surtir o efeito imediato, não é mesmo?

Seguindo este entendimento, entra a capacidade do indivíduo, também a seu modo e jeito de ser, de fazer a própria sorte acontecer.

O povo brasileiro é muito caracterizado por sua hospitalidade, calor humano e também pela fé. As superstições são destacadas, envoltas por doses de mistério que marcam a diversidade do nosso povo, em um país com dimensões continentais.

Mas, como em qualquer sociedade, temos nossas próprias limitações. O indivíduo, movido por suas mais diversas necessidades, acha que tudo (absolutamente tudo) deve sair exatamente quando e como ele quer. E caso não aconteça, busca responsáveis e culpados. Culpa o governo (seja na esfera municipal, estadual ou federal), culpa o chefe, a esposa ou esposo, o amigo, etc. Transfere a culpa, até mesmo, para uma possível ''falta de sorte''.

É imprescindível que para 2024, e que durante toda a nossa existência, venhamos a rever conceitos, sabendo que não vivemos em um mar de rosas. Mas que devemos eliminar culpados por tudo, e assumirmos cotidianamente a responsabilidade de um ano verdadeiramente novo.

A sociedade espera a sorte bater na porta. Sonha demasiadamente com um país e um mundo melhor. Mas é preciso sair da utopia, colocar os pés no chão, e fazer o que está ao nosso alcance, dia após dia. E claro: seguindo na concentração de esforços para a superação das mazelas.

Seja qual for a cor que vier a usar na virada, que seja de sorte. Mas além de esperar por ela, que possamos agir.

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