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Punição rígida talvez seja a solução

Recentemente, o deputado federal Dr. Luizinho (RJ), líder do Progressistas na Câmara dos Deputados, protocolou o projeto de lei que vai considerar como crime hediondo qualquer ataque e violência contra turistas em nosso país. Tal iniciativa aconteceu após o caso dos médicos paulistas que estavam no Rio para um congresso de ortopedia e acabaram sendo mortos a tiros em um quiosque na praia da Barra da Tijuca. Além de tantos outros, como o caso do chileno encontrado morto em Santa Teresa, bairro do Rio de Janeiro, no primeiro semestre deste ano.

Hoje, através deste valioso especial editorial, precisamos falar de outro crime que precisa ser olhado com outros olhos por nossos políticos e autoridades. Nós, como jornalistas, nos indignamos que, praticamente, toda semana temos que noticiar casos de racismo em um país. Casos estes que não deveriam se quer existir em um país que, ao mesmo tempo, tem mais de 50% de sua população negros e pardos.

Tais atos, falas, gestos injustificáveis deveriam sim ser tratados com mais seriedade. Por que não ser considerado hediondo uma ofensa racista na rua? Talvez só assim as pessoas aprenderão que isso não deve existir. Se lá no passado isso foi "aceito", hoje em dia, com todas as informações presentes, jamais o racismo e o preconceito deveria estar presente na sociedade.

Nesta semana, tivemos um triste caso da dona Vilma Nascimento, histórica porta-bandeira da Portela, no Rio, que aconteceu no aeroporto de Brasília. Em que ela se tornou 'suspeita' de roubo em uma loja e conseguiu comprovar que não havia roubado nada. A mesma havia ido até a capital federal, justamente para receber uma homenagem no Congresso pela Consciência Negra. Que belo presente que ela ganhou. não?! Uma humilhação em pelo aeroporto.

Que bom que a empresa responsável logo se pronunciou e afastou a funcionária preconceituosa. Enfim, é por essas e outras histórias, que devemos acreditar que deveriam até existir treinamentos para uma contratação. Não acham?! Já que não aprendeu em casa... O racismo está impregnado em nossa sociedade e algo precisa ser feito.

Não basta não ser racista, mas sim ser antirracista!

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