Por:

Despreparo e desordem no RJ

Os últimos dias foram de enorme desgaste para a imagem do Rio de Janeiro. A cidade acostumada a receber grandes eventos em sequência desde 2007, no Pan-Americano, depois, tendo sido sede de final de Copa do Mundo, Jornada Mundial da Juventude, Olimpíadas, finais de Copa América e Libertadores, sem falar de eventos musicais, como o Rock in Rio, decepcionou no quesito organização, segurança e respeito ao público e organizadores.

Após a lamentável tragédia que vitimou a fã da cantora Taylor Swift, a estudante Ana Clara Benevides, de 23 anos, vítima de complicações cardiorrespiratórias por consequência de um insano calor da última sexta-feira, durante o show da artista norte-americana, foi a vez de cenas de despreparo e violência tomarem conta de outro estádio, o Maracanã, na última terça-feira, dessa vez para jogo entre Brasil e Argentina válido pelas Eliminatórias da Copa do Mundo.

Enquanto a CBF e o Consórcio Maracanã trocam acusações sobre quem teve a maior responsabilidade na briga entre torcedores e também policiais e funcionários da segurança, e argentinos criticam a truculência dos agentes públicos e privados, o Rio de Janeiro escancarou mais uma vez sua falta de planejamento estratégico.

Não é razoável pensar em realizar um confronto entre Brasil e Argentino, repleto de rivalidade, sem uma separação de torcedores visitantes.

Era um caos já esperado!

O mais curioso é que em confrontos entre equipes brasileiras, independentemente do número de torcedores visitantes, a organização interdita milhares de lugares para isolar os visitantes.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado.