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Ar-condicionado não é luxo, é item básico

As temperaturas altíssimas deste mês de novembro em boa parte do Brasil, ao mesmo tempo que é convidativa para quem tem tempo disponível de frequentar praias, piscinas e cachoeiras, é um problema bem grande para o funcionamento da sociedade como um todo.

O alto calor, que no Rio de Janeiro gerou até o adiamento do aguardado show da cantora norte-americana Taylor Swift, no Estádio Nilton Santos, devido ao falecimento da jovem Ana Clara Benevides, de 23 anos, que morreu após sofrer uma parada cardiorrespiratória no começo do show de sexta-feira, mostra o quanto a sensação térmica de 60°C pode ser perigosa para a saúde humana.

Além da jovem fã, exposta a uma combinação de temperatura extremamente alta com aglomeração, passageiros de transporte público, estudantes, profissionais que executam seus serviços nas ruas entro outras pessoas também estão suscetíveis a riscos causados pelas altas temperaturas.

No caso dos transportes públicos, hospitais e escolas há um agravante: a falta de refrigeração adequada. O fundamental ar-condicionado, item obrigatório nessa época do ano e que nem sempre funciona adequadamente.

É preciso ficar claro que em um estado como o Rio de Janeiro, em que é possível que as pessoas sintam um calor de 60°C, o ar-condicionado não é nenhum luxo, e sim recurso básico de sobrevivência.

Da mesma forma que as instruções básicas de hidratação e uso de protetores solares devem ser seguidas, instalações devem fornecer o ar-condicionado.

Ou será que as secretárias estaduais e municipais de saúde, educação e transporte funcionam sem o ar-condicionado em seus gabinetes? Pouco provável.

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