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Os 32 repatriados e um desafio social

Após semanas de esforços da diplomacia brasileira e uma série de complicações logísticas e burocráticas, finalmente os 32 brasileiros que estavam na Faixa de Gaza, em meio ao sangrento confronto entre Israel e grupo terrorista Hamas, chegaram ao território brasileiro e foram, enfim, repatriados.

Após dias e dias vivendo os horrores da guerra, se escondendo de bombas e tiros e sobrevivendo em condições precárias, com pouca água, comida e outros suprimentos básicos, a Secretaria Nacional de Justiça, juntamente com outros órgãos, acerta na proteção e no cuidado a essas pessoas.

As tratativas devem levar em conta a saúde física e também mental dessas pessoas que passaram por todos os tipos de traumas possíveis.

Assim como os repatriados devem receber também acompanhamento nos trâmites burocráticos, agora que estão de volta ao território brasileiro.

É natural que alguns entre os 32 brasileiros repatriados apresentem sequelas psicológicas e dificuldade de adaptação à nova realidade.

Além das autoridades brasileiras, é fundamental que a sociedade receba da melhor forma possível, não só essas pessoas, mas todos que fogem de alguma guerra e usam o Brasil como refúgio.

De todas os adjetivos possíveis, o de acolhedor é o que o brasileiro deve se orgulhar mais.

Precisamos fazer valer nossa característica de sermos bons anfitriões e também solidários a quem precisa de nossa ajuda.

Esta característica é frequentemente vista quando alguma cidade é atingida por uma catástrofe natural e a sociedade se mobilizar para garantir recursos aos necessitados.

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