Um mês após o ataque do Hamas ao território de Israel, que causou a morte de 1.400 pessoas, os conflitos na região parecem estar longe de acabar. Muito pelo contrário. A tendência vista nas últimas semanas é que a violência escale ainda mais na região, com um risco iminente de uma guerra regional, envolvendo países vizinhos e aliados.
Atualmente Israel avança por guerra contra o Hamas na Faixa de Gaza por um lado, e por outro batalha contra os libaneses do Hezbollah, grupo terrorista que apoia o Hamas.
Ao mesmo tempo países se mobilizam no campo diplomático e estratégico. Sem esquecer da outra guerra de reflexos mundiais que ocorre simultaneamente entre Rússia e Ucrânia.
Kiev, inclusive, já sente os efeitos da "guerra concorrente". Estados Unidos e outros países ocidentais que outrora a ajudavam contra os russos, agora direcionam seus apoios militares a Israel.
Enquanto isso, milhares de pessoas sofrem principalmente na Faixa de Gaza, onde a preocupação não se restringe ao perigosíssimo conflito entre o governo de Israel e os terroristas do Hamas. Na região há falta de água, comida e suprimentos básicos para a população que vive escondida.
Alguns aguardam uma saída e tentam a fuga para outro lugar, mas a situação também não é simples. O governo egípcio, que faz fronteira com a Faixa de Gaza, não consegue simplesmente abrir as portas para todos. Há questões burocráticas e logísticas que atrasam a retirada de muitas pessoas.
Ao redor do mundo, manifestações pró-Israel e pró-palestina se espalham, principalmente em nações com grandes populações israelenses como os Estados Unidos e a França, e em países europeus, com grande quantidade de mulçumanos.
Os atos geram alertas e deixam até vítimas, o que mostra a dimensão do tamanho do confronto que acontece hoje no Oriente Médio, envolvendo países pessoas que estão, geograficamente, distantes do local.
Em suma, em um mês de conflito, assistimos um grupo terrorista usar palestinos como escudo lutar contra Benjamin Netanyahu, que não hesita ao usar a violência.
