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Hora de melhorar os ônibus no Rio

Poucas experiências no Rio de Janeiro são tão assustadoras quanto andar de ônibus. Se para os turistas já é algo completamente desconfortável, a situação só piora para os passageiros recorrentes, que utilizam as conduções coletivas para ir e voltar do trabalho diariamente.

Houve a chegada de uma frota nova de algumas linhas, mas a maioria dos veículos ainda é velha, ultrapassada e "caindo aos pedaços".

E até mesmo os carros novos que circulam pela cidade já apresentam defeitos. Isso sem contar com a questão do ar-condicionado nos veículos, exigência da Prefeitura, que ainda não é visto em 100% da frota. Com o calor que faz no Rio, o aparelho deixa de ser um luxo e se torna uma questão básica de saúde.

Durante o inverno, quando faz frio, os poucos carros que estão com o ar-condicionado funcionando parecem gelar como nunca. Mas basta fazer um pouco mais de calor que o maquinário se mostra insuficiente, transformando o interior dos veículos em verdadeiros fornos ambulantes.

Agora, outro problema se torna constante nas frotas da cidade, principalmente nas linhas 390 (Taquara - Candelária) e 368 (Curicica - Candelária), que é o vazamento do ar-condicionado. Além de sujar as roupas dos trabalhadores, isso limita o número de assentos, que ficam encharcados.

A Prefeitura do Rio deveria ficar mais em alerta na qualidade do transporte público e o cidadão utilizar com mais veemência os canais de reclamação do poder público municipal, pois as empresas, quando não cumprem o que devem, perdem os subsídios nos contratos.

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