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Crise para dar e vender na CPTrans

A Companhia Petropolitana de Trânsito e Transportes (CPTrans) está no centro de uma crise que afeta a mobilidade urbana da cidade. A empresa de economia mista, que tem o governo como sócio majoritário, enfrenta investigações de irregularidades desde 2022, no pós tragédia. Desta última vez, o Ministério Público do Rio de Janeiro pediu que a Polícia Civil abra inquérito para apurar a existência de um "funcionário fantasma".

A pergunta que fica é: o que está acontecendo com este órgão? A CPTrans era para ser a responsável por manter o trânsito da cidade organizado, com fiscalizações do transporte coletivo e do estacionamento irregular, por exemplo. Mas o que se vê é bagunça em todo lugar. A companhia, envolvida nestes escândalos, mal consegue cumprir seu papel e garantir um transporte público seguro e de qualidade para a população. As paradas de carros particulares em locais irregulares também se multiplicam.

Aliás, a companhia não tem demonstrado estar ao lado do povo, bem como o prefeito Rubens Bomtempo. Foi a CPTrans que elaborou a planilha do atual valor da passagem, de R$ 5,30, e o governo municipal entrou na justiça para recorrer da decisão que tinha reduzido a tarifa para o valor anterior, de R$ 4,95.

Até mesmo quando parece que acerta, a CPTrans cria problemas. Um dos pontos investigados pelo MPRJ no ano passado foi a transferência de linhas da Cascatinha para a Cidade das Hortênsias.

Talvez, este tenha sido o motivo da CPTrans ter ficado fechada na segunda-feira (16), Dia do Comércio. Por lá, tem problema pra dar e vender.

No mais, desejamos sorte ao novo diretor técnico-operacional, Elias Montes. Não será um trabalho fácil e tranquilo.

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