Vinicius Jr. sofre injustiça da FIFA

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Faz alguns anos que a FIFA instaurou o prêmio The Best para definir o melhor jogador do mundo, tentando tirar o prestígio da famosa entrega da Bola de Ouro, cuja análise é feita pela revista France Football.

Porém, nesse tempo, algumas injustiças foram cometidas, questionando a credibilidade da votação da FIFA, que é feita por jogadores e técnicos do mundo todo, mas predominantemente daqueles que atuam em solo europeu.

Dessa vez, no entanto, a injustiça foi completamente inexplicável. Isso porque a entidade máxima do futebol mundial, pela primeira vez desde que instaurou a premiação, supostamente não vai levar em consideração a Copa do Mundo, que aconteceu entre novembro e dezembro de 2022, no Qatar, e que foi vencida pela Argentina.

Então, eles divulgaram a lista dos dez finalistas com Lionel Messi e Julián Álvarez, e sem Vinicius Jr., referência máxima do Real Madrid. A surpresa se dá porque Álvarez sequer consegue manter a titularidade no Manchester City, enquanto Messi está jogando no quase amador futebol dos Estados Unidos. Em contrapartida, os dois fizeram uma Copa do Mundo espetacular. Mas se a Copa não será levada em consideração, o que eles estão fazendo entre os indicados?

O único brasileiro que pode levar alguma coisa no The Best é o goleiro Ederson, da Seleção Brasileira e do Manchester City, que está indicado ao prêmio de goleiro do ano.

Beira o inaceitável não ter o principal jogador do Real Madrid dentre os indicados, trazendo excelentes números na temporada.

Por outro lado, é quase um consenso que o norueguês Erling Haaland, também do Manchester City, será eleito o Melhor do Mundo. Mas há boatos de que Messi tem chance. Um escárnio se isso ocorrer.