Por: Marcelo Alves*

Marcelo Alves | A primeira impressão é a que fica?

Exemplos de moda executiva - ontem e hoje (montagem) | Foto: Joi via Wikimedia Commons/Ruthson Zimmerman e Force Majeure - Unsplash

Tenho observado, há algum tempo, a nova moda. Ou melhor, a não moda. Sempre fui atento e ter como referência profissionais de bons modos, educação, cordialidade e maneira adequada de se vestir.

Há poucos anos atrás, dava gosto de ver e se espelhar em grandes e renomados profissionais da propaganda e executivos de marketing. É claro que criativos do meio tinham e até hoje mantém seu estilo próprio, como elegância, charme e marcante. Um exemplo belíssimo é o nosso premiado e renomado publicitário mundialmente aplaudido Washington Olivetto. Tem seu estilo e suas gravatas únicas e icônicas. Em contraponto, o executivo João Doria com seus ternos, blaser e camisas sociais elegantes, feitas sobe medida.

Evidente, que gosto não se discute, a democracia está aí. Mas o que não podemos deixar é o respeito à profissão , ao seu ambiente , seu meio , e principalmente tendências as gerações ávidas por referências e "influencers".

Hoje quanto mais simples a roupa melhor. Será? Os novos executivos do mercado financeiro têm como seu uniforme diário: uma roupa casual (de final de semana) com um colete da instituição que representa e mais nada.

A camiseta de malha, calça jeans surrada e um tênis de correr, é sinônimo, hoje, do novo profissional, atento a não se ocupar com a moda, dispendioso. É a imagem do novo rico: quanto menos a roupa aparecer, mais próspero.

Não há tempo nessas agendas para se preocupar em que roupa colocar para trabalhar. O básico é a moda. Steve Jobs e Mark Zuckerberg são as referências na moda atual. Quem não se lembra da única roupa nos closet desses megas empresários revolucionários? O mesmo modelo de calça jeans, camisa básica e tênis todos os dias igualmente.

Particularmente, sou livre para opinar: não gosto! Sem exageros do básico ou das renomadas alfaiatarias, se vestir bem e adequado, é pertinente para o bom gosto. A elegância básica feminina e masculina nunca sairão da moda. E como tudo na vida, a moda também é cíclica.

Gosto a parte, a moda não sai da moda, item obrigatório da sociedade mundial, não é à toa que a indústria da moda movimenta por ano mais de R$ 200 bilhões. Não sei se a idade ou a maturidade me faz aplaudir o bom gosto em todos os detalhes.

Mas uma frase icônica, conhecida e seguida por todos me gera dúvida hoje. A primeira impressão é a que fica?



*Desenvolvedor de Marketing & Business

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