Por: Marcelo Alves*

Futebol raiz valorizado

Venho acompanhando muito atento que a cada semana, praticamente, um clube de futebol adere a SAF. Isso é bom, pois, quanto mais investimentos, empreendedorismo e gestão profissional, o futebol e o business agradecem.

As oportunidades passam e quem não se ligou, tem tempo, pouco, de se ligar e se movimentar. Futebol é sucesso! Esse esporte e negócio movimentam por ano 250 bilhões de dólares. Sem dúvida os Estados Unidos farão a maior e mais fantástica Copa do mundo da história. E também, em breve, serão a maior potência do futebol.

A competência americana em marketing, entretenimento, show Business e vultuosos investimentos, fará, desse esporte, definitivamente, um dos seus maiores negócios. Messi é do Miami, uma jogada de mestre de David Beckham, que levou esse astro para encerrar sua carreira e potencializar o esporte no local e país. O resultado está em todas a mídias para quem curte e respira futebol. Golaço de marketing!

Tenho habitualmente conversado com alguns empresários e investidores americanos e seus olhos estão abertos e brilhando para conexões e parcerias empresariais com clubes nacionais brasileiros. Somos uma potência em revelar jogadores para o mundo.

Nosso futebol surgiu na várzea e nos subúrbios do Brasil, mesmo sem estrutura, sem grama, sem bola nova, sem chuteira. Sobram meninos e meninas com um dom futebolístico que só aqui geramos. Nossos craques, em grande maioria, saíram e despontaram do subúrbios. Pelé, Três Corações; Zico, Quintino; Romário, Jacarezinho; Ronaldo Fenômeno, Bento Ribeiro; Neymar, Mogi das Cruzes, como exemplos.

Nossa raiz sólida, sem adubo tratamento, irrigação, onde craques são germinados para o consumo de milhões de apaixonados pelo esporte. O empresários estão atentos aos grandes clubes, mas muito empolgados pelos menores e de pouca expressão, ainda!

Clubes menores, mas com enorme vontade de crescimento, pois possuem marca, torcida local, estádios, camisa, história, poucas dívidas e uma gigantesca indústria a ser investida, estruturada para gerar, em linha de produção, fantásticos atletas e grandes negócios.

Recentemente, a Inter de Limeira aderiu à SAF por 100 milhões de reais, e o "case" RedBull Bragantino já ocupa o topo na tabela do Brasileirão. Investidores são ávidos por bons negócios, tem faro. São farejadores de bons produtos, como trufas que crescem em áreas subterrâneas mas com valores astronômicos.

O futebol e os clubes do subúrbio passaram novamente a serem destaque, pelo menos no mundo dos business. Até porque, nada mais sólido nesse planeta futebol do que negócios com raiz e fundamentos.

*Desenvolvedor de Marketing & Business

 

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