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A relação das forças naturais e os humanos

Muito se fala da ação do homem na natureza e as consequências para as próximas gerações. Porém, os rescaldos dos movimentos de outrora já estão sendo sentidos nos dias de hoje, com um dos piores fenômenos do "El Niño" vistos em toda a história.

A onda de calor na Europa, com temperaturas beirando a casa dos 50 graus, queimadas e muitas pessoas ficando desidratadas é o principal exemplo do que pode vir para frente no hemisfério sul, com o verão de dezembro de 2023 e janeiro e fevereiro de 2024.

Uma explicação simples do que venha a ser o "El Niño" e "La Niña". Todo ano, as águas do oceano Pacífico ficam mais quentes ou mais frias, dependendo das correntes, atmosfera e força dos ventos. Durante anos, o mundo passou por um processo de águas mais frias, o "La Niña". Agora, geográfos, oceanógrafos e estudiosos do tema já detectaram que o planeta sofrerá, ao longo desta jornada, as consequência do "El Niño", o aquecimento das águas.

Muitos estão preocupados pela alta temperatura sinalizada nesta época de transição e início do fenômeno, pois, em compartivo com o último rigoroso computado, este está sendo um dos piores — ou o pior — já registrado na história.

Deve-se levar em consideração também que o próprio planeta já faz o seu efeito estufa, com as trocas de gases — oxigênio e carbônico —, mas, com o aumento da poluição, esse efeito piora e acelera mais.

Por mais que os páises estejam preocupados e com campanhas por um mundo mais sustentável, há de se convir que a maior alternativa para isso deve partir do próprio ser humano, com atitudes mais conscientes. Se cada um fizer a sua parte, todos podem melhorar as condições da humanidade para as próximas gerações. Porém, a discrepância financeira entre algumas nações, muito em função da história e colonização, colabora para este fato bem preponderante.

Com isso, não adianta países desenvolvidos, em desenvolvimento e subdesenvolvidos brigarem entre si. Todos precisam ceder e arrumar um denominador em comum, para que esses fenômenos naturais das águas do Pacífico não venham a ficar mais violentos e vulneráveis corriqueiramente.