O governador Cláudio Castro tem se preocupado em buscar soluções para problemas crônicos do Estado do Rio de Janeiro que muitas vezes de arrastam por décadas. A construção da sua marca como gestor está exatamente na sua disposição de pegar o touro pelo chifre e com coragem, firmar posições.
O Correio da Manhã, através da redação do Correio Sul Fluminense, tem realizado matérias sobre o imobilismo da Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) na solução de problemas crônicos no Vale do Paraíba do Sul. Na área ambiental, a montanha da escória produzida pelos altos fornos está na mira do Ministério Público Estadual que aguarda a finalização de um TAC que se arrasta de forma inexplicável. O Inea é questionado por uma postura perigosamente complacente.
Surge uma luz no fim do túnel sobre dois temas abordados pelo nosso jornalismo: a dívida de R$ 1.800.000.000 da CSN com o Estado e o prédio da antiga sede com 37 mil metros de área abandonado em Volta Redonda.
O governador estuda a possibilidade de dar uma destinação ao mega edifício que poderia ser transformado em um equipamento público com o abatimento do valor do imóvel da dívida da companhia.
A torcida é para que o edifício abrigue uma unidade de saúde ou educacional.
A importância econômica de Volta Redonda, Barra Mansa, Resende e Porto Real exige por parte do Executivo Estadual uma atenção especial. Os atuais acionistas da CSN têm um débito com a região pelo impacto ambiental que causam, pela transferência da administração para São Paulo e por terem deixado acumular uma dívida bilionária com os cofres do Governo Estadual. Esperamos que desta vez a companhia não despedisse a oportunidade de dar uma destinação nobre a sua antiga sede, aproveitando o carinho do governador Castro com a região e a sua disposição corajosa de quebrar paradigmas.
Sobre a questão da escória, a CSN tem o dever de amortizar parte do custo do transporte do material para que o estado, com supervisão do Inea, possa utilizá-lo no seu programa de asfalto no interior.