Do rouba mas faz, para o rouba e mata: Rui Costa e os respiradores fantasmas

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Na primeira grande oportunidade que tiveram, mesmo após a Lava Jato e o mensalão, o PT voltou a ser o protagonista do mais palpável escândalo na pandemia: os respiradores fantasmas.

A fantástica máquina de compras superfaturadas, o "Consórcio Nordeste" foi montada com sede em Salvador, tendo o governador baiano, Rui Costa, como seu presidente.

Por que o povo nordestino sabe muito pouco de circo de horrores com sede em Salvador? Por que a mídia nordestina, com raras exceções, e, especialmente, parte da baiana, fez um pacto de silêncio? Por que os agentes que sufocaram centenas de nordestinas com respiradores fantasmas não foram punidos?

Os 16 anos do petismo baiano abduziram parte da mídia local, em um projeto similar ao feito em Brasília, pelo PT Nacional. O silêncio foi comprado.

O baiano não sabe que foi no gabinete do governador Rui Costa que Bruno Dauster, seu chefe da Casa Civil, deu, literalmente, ordem de "estuprar" a compra de respiradores superfaturados, e que o vendedor triplicasse o valor. O superintendente do Consórcio, Carlos Cabas, com a anuência de Rui Costa, pagou antecipadamente R$ 48 milhões a uma empresa de produtos de maconha, escolhida por Dauster para fornecer os produtos. O dinheiro saiu, sumiu e os respiradores não chegaram. Esta seria a primeira de muitas outras compras que seriam realizadas, de forma conjunta, pelos nove governadores nordestinos, todos de oposição, coordenados pelo governador baiano Rui Costa.

No momento que é feita uma faxina no vizinho estado de Alagoas, toda a munição é apontada para a Bahia. É ilógico que este esquema de negócios fantasmas não chegue ao eleitor e ao cidadão baiano.

Não se trata mais do rouba, mas faz. Já há certo torpor de conformismo das massas. Este caso é bem mais sério: rouba, mas mata. Brincaram de Deus na pandemia e ordenaram a morte de centenas de pessoas que poderiam ser salvas, se não fosse pela ganância ungida no gabinete de Rui Costa, hoje investigado pela PGR e com o inquérito no STJ, devido ao foro privilegiado dos envolvidos.

Querem eleger um incauto, o Jerónimo Souza, que será pau mandado de uma máquina de fazer negócios, de comprar silêncio e "estuprar", como disse Bruno Dauster, no gabinete de Rui Costa, os cofres públicos. Se isso ocorreu após o Lava jato e em plena pandemia, como será a Cleptocracia petista por mais quatro anos? Que o Senhor do Bonfim proteja os baianos.