Leite apresenta avanços gaúchos no Rio de Janeiro

Governador fez apresentação de seus projetos a economistas

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O governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSD) apresentou, na tarde de segunda-feira (8), a economistas, empresários e lideranças políticas no Rio de Janeiro, a trajetória de transformações vivida pelo Rio Grande do Sul nos últimos anos. O encontro foi realizado no Instituto de Estudos de Política Econômica/Casa das Garças (IEPE/CdG).

Ao detalhar reformas estruturais, avanços fiscais e resultados em áreas como segurança pública, educação e infraestrutura, Leite destacou como políticas implementadas no Estado podem servir de referência para o Brasil. "Ajuste fiscal não é menos Estado; é tornar o orçamento justo", afirmou.

Homicídios

Durante a exposição, o governador ressaltou indicadores expressivos da gestão gaúcha, como a redução de quase 60% dos homicídios e o maior nível de investimentos públicos em décadas. O governador ainda enfatizou a importância de governança baseada em dados, planejamento e responsabilidade. "O Estado voltou a ter capacidade de investir e estar onde deve estar, o que permitiu aplicar recursos estratégicos para melhorar serviços públicos", enfatizou.

Consensos mínimos

Leite também reforçou a necessidade de o Brasil reencontrar consensos mínimos para avançar em reformas estruturais e políticas públicas de longo prazo. O governador criticou o ambiente de antagonismos que paralisa decisões e fragmenta o debate tanto nos Estados quanto no âmbito nacional. "Temos que recuperar a capacidade de as pessoas terem esperança. A política não pode ser uma disputa para alimentar raivas; precisa apontar um futuro possível", afirmou.

Ao final, o governador defendeu uma agenda de reconciliação política e institucional que permita ao país retomar o foco no desenvolvimento e na qualidade de vida da população.

Crimes violentos

Dados do Anuário Brasileiro de Segurança Pública 2025 destacam a redução no número de mortes violentas intencionais no Rio Grande do Sul, que incluem homicídios dolosos, latrocínio e agressão seguida de morte.

Com taxa de 15 casos por 100 mil habitantes em 2024, o Estado saltou da 8ª posição em 2018 (taxa de 22,3 casos por 100 mil habitantes) para a 4ª no ano passado entre os menos violentos no país nestes tipos de crimes.

A meta é chegar ao primeiro lugar.

A taxa de 15 casos de mortes violentas intencionais por 100 mil habitantes em 2024 foi a menor no Rio Grande do Sul em toda a série histórica informada pelo Anuário, iniciada em 2012, o que mostra que o Rio Grande do Sul está diferente. O Anuário também destaca positivamente o Rio Grande do Sul em relação de outros crimes, como a menor taxa de roubo de celulares no país.

A redução geral de mortes violentas no Rio Grande do Sul é explicada pelos investimentos em equipamentos, viaturas e no reforço do efetivo com foco no planejamento, na integração, inteligência e prevenção.