Fundação Araucária é premiada
A Fundação Araucária recebeu o primeiro lugar mais uma vez no Prêmio Confap de Boas Práticas em Fomento à CTI, na categoria Gestão e Desenvolvimento Organizacional, com o Programa Institucional Profissionais Top Managers em Gestão de Ciência, Tecnologia e Inovação". A entrega da premiação foi na última quinta-feira (03), durante o 68º Fórum Nacional do Conselho Nacional das Fundações Estaduais de Amparo à Pesquisa (Confap) que aconteceu na Fapesp, em São Paulo.
"Esse Prêmio é o reconhecimento de um grande esforço de toda a equipe da Instituição, em prol do desenvolvimento cada vez maior do Sistema de Ciência, Tecnologia e Inovação do Estado. Esse Prêmio, em particular, é focado no reconhecimento de grandes gestores de ciência e tecnologia do Brasil que podem trazer a sua experiência e oferecê-la para desenvolver ainda mais esse sistema. É o quarto ano consecutivo que a Fundação Araucária é reconhecida como uma Instituição que inova nas suas práticas de gestão, nas suas práticas estratégicas e na sua prática de fomento", afirmou o diretor de Ciência, Tecnologia e Inovação da Fundação Araucária, Luiz Márcio Spinosa.
O top manager da Fundação Araucária, Evaldo Vilela, é um dos exemplos de como esse Programa tem extrema relevância para o desenvolvimento da ciência, tecnologia e inovação do Estado. Vilela trabalha com genômica e iniciou uma busca de pesquisadores envolvidos área, que é a de melhoramento de plantas no Paraná. Foram vários meses de entrevistas, muitas delas online, e as pessoas foram reunidas a partir da competência delas.
"Uma vez constituída a rede agrogenômica, estamos realizando um exercício de acompanhamento do projeto, que é de longa duração. Essa rede está sendo planejada e executada para oferecer resultados a partir do terceiro ano de execução, mas é uma rede que deve levar de 12 a 16 anos ainda para apresentar todos os frutos necessários, todos os frutos pensados e almejados para o Paraná e para o Brasil", disse Vilela.
"Com todo o trabalho da rede e o acompanhamento dessas pesquisas, pretendemos ter plantas mais resilientes às altas temperaturas, às mudanças climáticas, plantas capazes de sobreviverem a déficit hídricos, mais resilientes às inundações, e plantas também que possam agregar mais valor, dentre outros benefícios", acrescentou. Segundo ele, esse projeto vai capacitar alunos de pós-doutorado nas áreas de genômica e de melhoramento de plantas que estão faltando no Brasil. "A partir desse projeto da Fundação Araucária, vamos ter competência de fazer genômica de tudo aquilo que nós precisamos no nosso país, com mais propriedade e mais soberania tecnológica", ressaltou.