Teve início nesta segunda-feira (05) a força-tarefa de imunização nas escolas das redes de ensino estadual e municipais do Paraná, que tem por objetivo ampliar a cobertura vacinal entre os estudantes em todo o Estado. A campanha, que se estenderá até o dia 16 de agosto, é resultado da parceria entre as secretarias estaduais da Educação e da Saúde, além das secretarias municipais. A meta é imunizar crianças, adolescentes e jovens matriculados nas 3.276 instituições de ensino (incluindo creches e berçários) em todas as 399 cidades.
O Colégio Estadual Cívico Militar Professora Luiza Ross, localizado no bairro Boqueirão em Curitiba, já iniciou a aplicação das vacinas. A escola atende aproximadamente mil alunos e, na tarde desta segunda-feira, contou com o apoio da equipe da Secretaria da Saúde de Curitiba para iniciar a cobertura vacinal dos estudantes.
Matheus Martins, aluno do sétimo ano, foi um dos primeiros a receber o imunizantes. "Saí de casa já preparado, com o termo assinado e consciente de que, hoje, teríamos um intervalo diferente dos de todos os dias", brincou o estudante que, graças à ação, volta para casa imunizado contra a gripe", disse.
Para Maria Helena Borges, mãe do jovem, a iniciativa foi providencial. "Infelizmente, por conta da correria da rotina, não tive a oportunidade de levá-lo para se vacinar no posto de saúde. Com esta segunda chance, fico tranquila sabendo que hoje meu filho está protegido", afirmou.
Com foco na vacina contra a influenza, a ação será realizada dentro das instituições de ensino, sendo a aplicação das vacinas condicionada à assinatura de termo de consentimento por parte dos pais ou responsáveis pelos alunos.
Além da imunização contra a gripe, os estudantes também terão a oportunidade de atualizar outros imunizantes essenciais, como a pentavalente, pneumocócica 10, poliomielite e HPV, cuja aplicação será considerada a partir da verificação da carteirinha vacinal dos estudantes e poderá variar de acordo com a disponibilidade nas instituições de ensino, a depender da estratégia de distribuição adotada pela Sesa.
De acordo com o secretário da Educação, Roni Miranda, os pais receberão os documentos das escolas em que seus filhos estão matriculados, que deverá ser assinado indicando a concordância ou não com a aplicação em seus filhos.
"Após a assinatura, o documento deverá ser devolvido à escola pelo estudante. Em caso de aprovação o aluno deverá levar também a carteira de vacinação", disse.