Com crescimento consolidado nos últimos anos, Minas Gerais mantém protagonismo no comércio exterior em 2025. De janeiro a agosto, as exportações mineiras somaram US$ 28,9 bilhões, alta de 2,7% em relação ao mesmo período de 2024, confirmando o papel estratégico do estado na economia nacional.
O desempenho coloca Minas como o terceiro maior exportador do Brasil, responsável por 12,7% das vendas internacionais. No mesmo intervalo, a balança comercial mineira registrou superávit de US$ 16,9 bilhões.
De acordo com dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (Mdic), as importações mineiras totalizaram US$ 12 bilhões, equivalentes a 6,5% do total nacional, resultado que posiciona o estado como o quinto maior importador brasileiro. Assim, o fluxo comercial acumulado chegou a US$ 40,9 bilhões, avanço de 5,1% frente a 2024.
No oitavo mês do ano, Minas exportou US$ 3,3 bilhões, garantindo o terceiro lugar no ranking nacional e o segundo maior superávit, com US$ 1,5 bilhão. As vendas alcançaram 154 mercados, quatro a mais que em agosto do ano passado. Os principais destinos foram China (41%), Estados Unidos (6,6%), Argentina (4,5%), Japão (3,7%) e Países Baixos (3,5%).
As importações somaram US$ 1,7 bilhão em agosto, crescimento de 2,6%, mantendo Minas como o quarto principal importador. O fluxo comercial mineiro no mês totalizou US$ 4,9 bilhões.
Protagonismo mineiro
O estado liderou as exportações brasileiras de minério de ferro e concentrados, com 29,3% de participação. Também se destacou em café (20,1%), ouro (7,4%), açúcares de cana (7,4%) e ferro-ligas (6,3%). Na pauta nacional, Minas manteve a dianteira nas vendas externas de café (US$ 655,1 milhões), ouro (US$ 241,8 milhões) e ferro-ligas (US$ 203,6 milhões).
Produtos de nicho também tiveram relevância: medicamentos contendo insulina (US$ 2,1 milhões), queijos e requeijão (US$ 1,2 milhão) e carboneto de silício (US$ 2,7 milhões).